Ações, Units e ETF's
‘Fatores internos’ estariam determinando ‘descolamento’ do Ibovespa
Além do conflito politico, desvalorização cambial também levaria a ‘barateamento’ do índice
O descolamento do Ibovespa em relação ao desempenho dos demais índices de países emergentes (medido em dólares) pode estar sendo determinado por fatores internos, e não porque, a princípio, o indicador verde-amarelo estaria ‘barato demais’. Depois de alçar o patamar de 130 mil pontos, em julho último, o índice nacional despencou para um nível abaixo dos 120 mil pontos, onde se encontra atualmente.
Fatores explicitados – Para gestores ouvidos pelo jornal Valor Econômico, “há fatores que ‘jogam’ contra a valorização da renda variável local”. Embora tais fatores não tenham sido explicitados pela reportagem, estes estariam relacionados, por exemplo, ao conflito político entre poderes que emperra as reformas no Congresso; a escalada inflacionária, assim como à ‘decepção’ com o ritmo mais lento de retomada da economia, ao contrário do esperado no início do ano, como atestam dados recentes do PIB e da produção industrial brasileira.
Fora do lugar – Desempenho morno dos ativos de renda variável é o que assinala o sócio-diretor da Kairós Capital, Fabiano Godoi, para quem o ranking dos índices em dólar “aponta para um processo constante de desvalorização cambial”. Godoi pondera que ‘não é o Brasil que está barato, mas a moeda local (real) parece estar fora do lugar”.
Turquia melhor – Levantamento realizado pelo Valor Data mostrou que o Ibovespa saiu de uma pequena variação negativa (-0,2%), há um ano, para um recuo de 2,48% atualmente, enquanto que, na Turquia, o índice local avançou 0,31% (5,68% no desempenho mensal). A Rússia, por sua vez, assumiu a ponta do ranking de desempenho do segmento, com alta expressiva de 21,38%, seguida de perto pelo México, que subiu 20,96%.
Valorização mínima – Em outra projeção feita pelo Valor Data, o Ibovespa foi o único índice que apresentou variação negativa em agosto (-2,89%), enquanto a Turquia exibia alta de 7%. Apenas no que toca ao acumulado de 2021, até o mês passado, o índice nacional teve valorização mínima em moeda estrangeira (0,84%), mas ainda melhor do que a auferida por Chile (-1,34%) e Turquia (-10,91%).
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