Bancos
Fintechs abrem conta mais facilmente com medida do Banco Central
Instituições Financeiras
As fintechs receberam autorização do Banco Central (BC), por meio de norma editada pela autoridade monetária, e, agora, conseguem abrir contas e encerrar mais facilmente.
A novidade possibilita que as instituições sejam mais ágeis, não tendo que manter uma lista obrigatória de informações cadastrais. Também poderão escolher quais dados o cliente precisa conceder na hora de abrir a conta.
Conforme o BC, esse tipo de conta oferece serviços básicos, como pagamentos e transferências de recursos.
“A diferença para a conta-corrente é que ela não precisa necessariamente ser gerida por um banco, e os recursos depositados não podem ser concedidos em operações de crédito”, informou.
Fintechs
Ainda de acordo com a autoridade monetária, o dinheiro depositado nas contas-correntes pode ser utilizado pelo banco em empréstimos a outros clientes. Além disso, na conta de pagamento não é possível fazer movimentações com cheque.
“As contas de pagamento podem ser pré-pagas, em que o cliente deposita o dinheiro antes do uso, ou pós-paga, que funciona como uma espécie de cartão de crédito. Esses serviços são oferecidos por instituições de pagamentos, que normalmente são fintechs”, destacou.
Também disse que a resolução autoriza que a abertura e o encerramento dessas contas seja feita por meio eletrônico ou por qualquer canal de atendimento disponibilizado pela instituição.
Além disso, a instituição não pode se recusar a encerrar a conta apenas por ter saldo devedor vencido ou parcelas a pagar.
Outro ponto importante é que a nova norma também torna obrigatória a inclusão de informações na fatura da conta pós-paga (semelhante ao cartão de crédito), como saldo total das compras parceladas e tarifas cobradas.
“a regra também torna obrigatório o encaminhamento ou disponibilização ao titular, por meio físico ou eletrônico, do cartão de crédito e dos respectivos demonstrativos e faturas, de acordo com a forma e o canal escolhidos pelo titular entre as opções disponibilizadas pela instituição”, frisou.
Segundo o texto, a mudança leva em conta a digitalização dos meios de pagamento e o principal objetivo é que a regulamentação não se torne um obstáculo para o surgimento de serviços financeiros inovadores “que possam ser benéficos à população brasileira”.
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