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Economia

Focus projeta IPCA de 5,92% para este ano

Projeção de inflação em 2023 pelo mercado sobe para 5,08%

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Enquanto o tamanho do ‘rombo fiscal’ para 2023 (que pode beirar os R$ 200 bilhões, conforme propõe a PEC da Transição, com votação iminente pelo Senado) não é definido pelos parlamentares eleitos pelo povo brasileiro, as projeções do mercado continuam a apontar avanço firme da inflação para este ano.

É o que mostra o Boletim Focus, do Banco Central (BC) – em consulta às 100 maiores instituições financeiras do país – em relação ao IPCA, cuja previsão para este ano subiu de 5,91% para 5,92%, ante à expectativa de 5,63%, há um mês.

De igual forma, a estimativa para 2023 voltou a ter alta, de 5,02% para 5,08% (4,94% há quatro semanas), mas estacionou em 3,5% para 2024. Igualmente cresceu de 0,51% para 0,53% a previsão do IPCA para novembro passado, ao passo que para este dezembro, ela teve ligeiro recuo, passando de 0,64%, contra 0,66% um mês antes. Em 12 meses, a expectativa de inflação subiu de 5,27% para 5,28%, quando era de 5,13%, há um mês.

Com a expansão inflacionária registrada, neste e no próximo ano, aumenta o risco de descumprimento, por três anos seguidos, da meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), uma vez que daqui a dois anos, esta já está projetada em 3,5%, acima, portanto, dos 3% da meta daquele ano.

Para efeito de política monetária pelo BC, o período de referência para ‘pilotagem’ da taxa básica de juros (Selic) – atualmente no altíssimo patamar de 13,75% ao ano, o maior em seis anos – o segundo trimestre de 2024. Somente caso se confirme a previsão de inflação a 3% para 2025, ou seja, daqui a três anos, é que poderá haver convergência da taxa à meta.

Quanto às projeções da Selic para o próximo ano, a taxa teve alta de 11,50% ao ano para 11,75% ao ano, mas foi mantida em 13,75% ao ano para 2022.

Sobre a dívida pública líquida, a projeção do mercado é de que esta encerre 2023 em 61,5% do Produto Interno Bruto (PIB), pequena elevação ante à estimativa anterior, de 61%. Para este ano, a aposta é que a dívida seja de 57,5% do PIB.

No que toca ao comportamento da economia, as instituições financeiras entendem que o PIB deva crescer 3,05% e 0,75%, neste ano e no próximo, respectivamente.

No plano cambial, a projeção é de que o dólar encerre este ano em $ 5,25, mesmo patamar para 2023, mas deve cair para R$ 5,23 em 2024.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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