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Agronegócio

Frigoríficos enfrentam produtor e conseguem protelar o viés de alta do boi

Não foi neste início de julho que o boi saiu do patamar que transita e não deverá mudar muito ao longo da semana

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Minerva Foods informa que subsidiária Athena Foods continua atendendo a China

Os frigoríficos estão conseguindo segurar a necessidade do produtor em aumentar os preços do boi. Não caiu, mas não sobe

Como o viés é de escassear mais a oferta, enquanto já foi escoada muita coisa, o primeiro giro do confinamento foi mais fraco e os pastos vão secando um pouco mais, a alta da @ está no horizonte.

Protelar as compras, monitorando as pontas posteriores da cadeia – atacado, varejo e consumo -, é a ordem nas indústrias.

E, pelo visto, vem dando certo, porque o período de vendas sazonais mais encorpadas está passando.

O que tinha que ser vendido de carne para o mercado repassar com os salários já foi. Teria que ter sido na semana passada.

De modo que os frigoríficos não arriscaram. Trabalharam com o que tinham, mesmo com escalas de abates mais enxutas, e não deram vazão para ofertas mais altas dos pecuaristas.

O boi não passou dos R$ 260 em São Paulo, isso pelo Cepea. Aliás, nem chegou.

Pela Scot Consultoria, nem se mexeu da referência dos R$ 241,50.

Nem o boi China vive dias melhores.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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