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Fundos Imobiliários - FII's

Fundos imobiliários reduzem perdas e registram melhor patamar desde início pandemia

FIIs terminam o ano de 2020 com números otimistas e ensaiam melhora para 2021.

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Fundos Imobiliários

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o mercado imobiliário não vê bons números, mas, no início de outubro, as coisas começaram a mudar. Existe uma forte chance de recuperação do ramo para o final de 2020 e início de 2021, os números apontam melhoras significativas. 

No mês passado, houve redução nas desvalorizações. Até setembro, os fundos mais afetados passavam de 20%. Em outubro o fundo de pior desempenho registrou queda de 8,72%. Mesmo com inseguranças e ainda na crise sanitária e econômica, a valorização superou 10% em outubro, o que significa uma recuperação futura. 

O cenário vivenciado ainda não é bom. Durante todo o ano de 2020, a situação foi de fragilidade. Os dez maiores fundos imobiliários tiveram quedas grandiosas, com um terço do valor da cota na média. Em entrevista para o Valor Investe, Bernardo Pascowitch, fundador e CEO do Yubb comenta que ainda é um momento instável. “Ainda vivemos um período de instabilidade que só acabará quando houver uma vacina comprovada para o coronavírus.”

Em 2020, quatro fundos de investimentos imobiliários (FIIs) subiram no acumulado, são eles: Hectare CE, Green Towers, REC Recebíveis Imobiliários e Mérito Desenvolvimento Imobiliário I. Dentre os maiores destaques, cada um tem sua especialidade, o GTWR1, por exemplo, são fundos de tijolos, que investem em comprar ou reformar imóveis comerciais. Já o RECR11 e o Hectare CE são fundos de dívidas. 

Pascowitch também destaca que é difícil deduzir sobre o futuro do mercado, por se tratar de algo tão instável, mas se mantém otimista. “Imagina que você decida hoje fazer um prédio de escritório. Vai ter de procurar terreno, negociar, comprar, pedir projeto, levar para a Prefeitura, esperar um ano pela aprovação. Aí vai construir, mais três anos. Entre a decisão e o produto ficar disponível, são cinco anos. Se voltar cinco anos, estávamos no fim do governo Dilma; ninguém estava comprando terreno, e por isso não tem prédio ficando pronto hoje. Também por isso, vemos com bons olhos o mercado a partir de agora” completou. 

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