Economia
Gás de cozinha mais caro: a notícia que ninguém queria ouvir
A coisa vai esquentar na cozinha dos brasileiros, pois o botijão de gás vai sofrer um aumento. Entenda melhor as razões deste reajuste de valores e porque isso está acontecendo.
Infelizmente, o gás vai sofrer mais um aumento em todo o país. O reajuste ocorre devido à unificação da alíquota do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Falando de maneira simples, as regiões brasileiras que cobravam mais reduziram os valores. Já os que tinha impostos menores aumentaram a porcentagem. O maior problema reside no fato de que 21 dos 27 estados estavam utilizando alíquotas menores antes dessa última modificação.
De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), o aumento proposto será de 11,9%.
Até o momento atual, esse imposto era responsável por R$ 14,60 da cotação do produto de 13 quilos. Agora, com as mudanças impostas pelo Governo Federal, os valores saltam para R$ 1,2571, ou R$ 16,52, em se tratando de um botijão comum, utilizado em cozinhas.
Entenda melhor como se dão as mudanças no ICMS
Existe uma lei que determina que não haja diferença entre as alíquotas cobradas sobre a gasolina e demais combustíveis em todo o território nacional. Dessa forma, o valor deve ser único e calculado com base em quantidade, sem percentual fixo.
Peguemos o gás como exemplo: Você sabia que ele é calculado por quilo? Já o diesel e o biodiesel são cobrados por litro. A seguir, veja como as novas medidas afetarão cada região brasileira, lembrando que os valores serão revistos a cada 6 meses, de acordo com as novas regras vigentes.
Portanto, é muito provável que, no decorrer do ano, novas “surpresas” venham por aí, e tudo vai depender da atual gestão realizada pelo então Presidente Lula (PT). Um dos maiores desafios do petista será equilibrar a balança fiscal brasileira e reorganizar o caos deixado pela pandemia.
Confira os percentuais de aumento:
Nordeste
- Sergipe: +56,2%
- Bahia: +37,7%
- Piauí: +21,8%
- Maranhão: +18,3%
- Pernambuco: +17,7%
- Alagoas: +6,9%
- Paraíba: +6,4%
- Ceará: 0,0%
- Rio Grande do Norte: -11,3%
Centro-Oeste
- Mato Grosso do Sul: +84,5%
- Goiás: +23%
- Distrito Federal: +23%
- Mato Grosso: +13,5%
Sudeste
- Rio de Janeiro: +42,9%
- São Paulo: +28,5%
- Espírito Santo: +0,0%
- Minas Gerais: -18,7%
Norte
- Amapá: +43,8%
- Rondônia: +9,7%
- Tocantins: +9,3%
- Pará: +7,1%
- Roraima: +5,5%
- Amazonas: +3%
- Acre: -11,1%
Sul
- Rio Grande do Sul: +35,1%
- Paraná: +2,9%
- Santa Catarina: -21,2%

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