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Governo não conseguirá zerar déficit primário em 2024
Para 85% dos executivos ouvidos por pesquisa Genial/Quaest, pacote federal não passa no Congresso
Para parcela majoritária do mercado financeiro, o governo federal não conseguirá cumprir a promessa de zerar o déficit primário em 2024, atesta pesquisa produzida pela Genial/Quaest, divulgada nesta terça-feira (19), ao revelar que, dos 87 profissionais de fundos de investimentos consultados, apenas uma minoria disse acreditar que o Executivo será bem-sucedido na tarefa.
Ainda que o Congresso Nacional aprove, integralmente, toda as medidas federais voltadas à elevação de receita no próximo ano, somente 14% confiam na zeragem do atual ‘rombo’ nas contas públicas. Para os demais 86%, independentemente do pacote ‘otimista’ do Planalto, a meta fiscal será descumprida.
No contexto da reforma tributária, em curso no Parlamento, para 46% dos entrevistados, a taxação de fundos exclusivos foi avaliada como a de ‘mais fácil avanço e aprovação’ no Congresso. Para uma minoria de 27%, contudo, a medida que implica a dedutibilidade dos juros sobre capital próprio (JCP), muito ‘provavelmente’, também será aprovada.
Caso o pacote tributário do Planalto não seja aprovado pelo Legislativo, a maioria do mercado (53%) entende que o Executivo deve buscar novas medidas, que surtam um efeito imediato de aumento da arrecadação; 37% contam como certo o abandono da meta de déficit zero pelo Planalto e outros 10% já esperam aumento das alíquotas de impostos.
Em decorrência do maior ‘ceticismo’ do mercado em relação à capacidade governamental de fazer avançar suas prioridades no Congresso, cresceu, de 24% a 27%, a proporção daqueles que consideram ‘baixa’ a possibilidade de o governo aprovar sua agenda tributária no Parlamento, enquanto os que a consideram ‘elevada’ caíram de 27% para 20%. O contingente dos que classificam a capacidade governamental como ‘regular’ subiu de 49% para 53%.
Na abordagem política, para 56% dos consultados, a entrada do PP e do Republicanos no governo, (devido à nomeação de André Fufuca para o Ministério dos Esportes e de Silvio Costa Filho para a pasta de Portos e Aeroportos), deverá aumentar as chances de aprovação de projetos federais, mas para 44% as mudanças ministeriais não serão suficientes para alterar o quadro político.
No quesito popularidade, o cenário é igualmente adverso, com recuo de 20% para 12% de consultados que avaliam positivamente o governo Lula, enquanto a avaliação negativa avançou 3 pontos percentuais (p.p.), de 44% para 47%, e a regular cresceu 5 p.p., de 36% para 41%.

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