Bancos
Grandes bancos perdem R$ 1,5 bi de receitas, com uso massivo do Pix
Nova ferramenta de transações instantâneas, gratuita, é cada vez mais demandada por Pessoas Físicas
Pelo menos R$ 1,5 bilhão. Esse é o montante que a ferramenta de transações financeiras digitais Pix retirou dos bancos listados na B3 (B3SA3), como Banco do Brasil (BBAS3), Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (BCSA34), somente no ano passado, aponta estudo recente do Banco Central (BC) a respeito do impacto do uso do Pix no setor financeiro nacional. Mesmo com a concorrência direta do Pix, a receita com serviços das principais instituições financeiras nacionais somou R$ 122 bilhões em 2021.
Salto de 6x – De acordo com o BC, somente em janeiro último, foram realizadas 1,3 bilhão de transações via Pix, o que corresponde a seis vezes o apresentado em igual mês de 2021.
Antecessores pagos – Antes de conquistar a preferência de 72% das Pessoas Físicas, o Pix foi precedido por dois outros tipos de transferências pagas, o TED e o DOC, o primeiro que disponibiliza o valor no mesmo dia, enquanto o segundo o faz no dia seguinte. Em comum, ambas as alternativas oferecem, eventualmente, uma cota de transferências gratuitas no mês.
Outra visão – Com essa mudança da realidade financeira, devido ao emprego em massa de ferramentas digitais, como o Pix, os bancos agora correm contra o tempo para mudar a maneira com que buscam a rentabilidade junto aos seus clientes, a exemplo do que buscam oferecer as fintechs.
Outros serviços – Mais afetado pelo Pix, o Banco do Brasil assistiu ao tombo de 17% de receitas em conta corrente no ano passado – a instituição responde por aproximadamente 30% do volume movimentado pela ferramenta. Como resposta ao recuo de receita, o presidente da instituição, Fausto Ribeiro, considera “natural que, no curto prazo, a conta corrente gere menos tarifas”, mas ressalva que o banco “está buscando suprir essa perda com outros serviços, como também dispor de uma assessoria financeira mais forte”.
Novas linhas – Outra grande instituição financeira que ‘sentiu o baque’ do Pix, o Bradesco pretende “criar novas linhas de receita, como compensação (pelas perdas)”, conforme admitiu o presidente do banco Octavio de Lazari Jr., ao revelar “que 86% das pessoas que atuam com ativos digitais não possuíam conta no banco”.
Rial realista – Também às voltas com perdas de receita, o Santander mostrou realismo com relação à ‘concorrência’ do Pix. “Não tem (como compensar a queda de receita), mas vai ter de otimizar”, disparou o presidente do conselho do banco, Sergio Rial, “para quem agora é reduzir custos”.
Fase embrionária – Na busca de uma posição mais vantajosa dos bancos, ante os tempos de pagamentos instantâneos sem intermediação prévia, o Itaú desenvolve, no momento, um mecanismo de concessão de crédito via Pix, ainda que sujeito ao arcabouço regulatório vigente pelo BC. “Ainda está em fase embrionária, é uma evolução do Pix para o Pix crédito”, adiantou o presidente do Itaú, Milton Maluhy e sentencia: “O Pix veio para ficar. Não brigamos com o que é bom para o cliente”.

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