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Saúde

Após meses sem falar, homem paralisado com implante cerebral fala pela primeira vez e diz que “quer cerveja”

O médico responsável pelo implante considera a fala um avanço e acredita na possibilidade de aperfeiçoamento da técnica.

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Após meses sem falar, homem paralisado com implante cerebral fala pela primeira vez e diz que “quer cerveja”.

A Ciência Moderna cada vez mais desafia os ditos limites da natureza e se arrisca em diversas novas técnicas.

Como é o caso do experimento do neurocientista Dr. Jonas Zimmerman, responsável pela implantação de dois eletrodos quadrados no cérebro de um paciente com paralisia.

No caso, o aparelho seria o meio que possibilitaria a comunicação em pessoas sem a capacidade de movimentos voluntários, e é uma descoberta recente. Ainda assim, a chance da tecnologia avançar com os anos é muito grande.

Leia mais: Na Alemanha, pesquisadores criam porcos para transplante de coração em humanos.

Homem paralisado fala após meses

Segundo matéria do Independent, a fala do paciente inteiramente paralisado aconteceu na última sexta-feira (25) e foi uma surpresa para toda a equipe. E a surpresa veio principalmente por conta das frases ditas por ele: “eu quero uma cerveja”.

Segundo os especialistas, o homem conseguiu falar cerca de um caractere por minuto até completar a frase, sendo a maior taxa de fala dele. Ademais, o paciente também foi capaz de falar que “queria um curry” e também que “queria carinho da minha mãe”.

Foi o seu maior avanço desde a cirurgia em 2019, embora os médicos também considerem a movimentação dos olhos e pálpebras como comunicação. Ainda assim, o maior interesse é a recuperação da fala e o movimento efetivo dos membros, especialmente as mãos.

Paciente com paralisia Completa

O caso desse paciente trata-se de um caso de “aprisionamento completo”, em que todos os movimentos corporais são afetados. No entanto, essas pessoas ainda conseguem manter, em certo nível, o pensamento ativo, porém não conseguem emitir comandos de comunicação.

Entretanto, com o avanço da medicina como a implantação de aparelhos de estímulo neural ou de comunicação já está a surtir efeito em diversos pacientes no mundo. Dessa forma, diminui-se o nível de mortalidade entre esses pacientes, e aumenta-se a expectativa de vida dos mesmos.

Porém, esses trabalhos exigem investimentos robustos, ao passo que o avanço ainda é pequeno para toda a demanda, embora constante.

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