Ibovespa perde folego na reta final e fecha em queda de 0,15%

O Ibovespa perdu folego na reta final do dia e fechou em queda de 0,15%, aos 120.933 pontos. O dólar caiu 0,65% e encerrou cotado a R$ 5,548.

O movimento do índice se deu mesmo com forte impulso das ações de Petrobras.

De acordo com o Valor Econômico, as ações da estatal dispararam após discurso de posse do novo presidente, o general Joaquim Silva e Luna, que garantiu que a Petrobras vai buscar reduzir a volatilidade dos preços sem desrespeitar a paridade internacional e conciliar os interesses de consumidores e acionistas.

As ações ordinárias da Petrobras (ON, com direito a voto em assembleia de acionistas) fecharam em alta de 5,03%, cotadas a R$ 23,79 e o papel preferencial (PN, sem direito a voto em assembleia de acionistas) subiu 5,80%, a R$ 24,28.

Em discurso de posse do cargo de presidência da estatal, o general Joaquim Silva e Luna garantiu que a Petrobras vai buscar reduzir a volatilidade dos preços sem desrespeitar a paridade internacional e conciliar os interesses de consumidores e acionistas.

As declarações caíram como um bálsamo sobre o humor dos investidores, já que o maior temor com a saída do ex-presidente da estatal, Roberto Castello Branco, é de que a política de preços dos combustíveis, que tanto incomodou o presidente Jair Bolsonaro, caísse por terra.

Pessoas em frente à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro

Ibovespa – Petrobras

Ainda de acordo com o Valor Econômico, as declarações de Silva e Luna sobre alocação de capital, desinvestimentos e política de preços deixaram uma impressão positiva para os investidores e estão impulsionando o desempenho das ações da Petrobras, que chegou a ganhar mais de R$ 20 bilhões em valor de mercado durante o pregão. Às 16h05, o valor da companhia atingiu pouco mais de R$ 318 bilhões, ante R$ 297 bilhões do fechamento de sexta.

No fechamento, o valor de mercado havia diminuído para R$ 313,6 bilhões, ainda assim uma expressiva alta de R$ 16,5 bilhões ante o fechamento de sexta. Apesar da valorização, a marca ainda está distante dos R$ 383 bilhões que a petroleira valia antes das notícias sobre a troca de presidente, em 18 de fevereiro.