Ibovespa recua na esteira de Wall St e toca os 99 mil pontos

O Ibovespa era contaminado pelas perdas em Wall Street e chegou a abandonar o patamar dos 100 mil pontos nesta segunda-feira, em meio a temores sobre o crescimento de infecções por Covid-19 nos EUA e Europa e a possibilidades de novas medidas restritivas.

Às 14:53, o índice de referência para o mercado acionário do Brasil recuava 0,92 %, a 100.332,57 pontos. Mais cedo, chegou a 101.783 pontos no melhor momento do dia, enquanto na mínima tocou os 99.761,17 pontos.

O giro financeiro da sessão totalizava 14,9 bilhões de reais.

Até a última sexta-feira, o Ibovespa havia acumulado alta mensal de 7%.

Os mercados oscilavam com as perspectivas sobre a eleição presidencial norte-americana em 3 de novembro. Embora Joe Biden apresenta em pesquisas de opinião nacionais, a disputa contra o presidente Donald Trump deve ser acirrada em Estado cruciais como Flórida e Pensilvânia.

O patamar dos 100 mil pontos havia sido abandonado em setembro, o o Ibovespa só conseguiu retornar a ele na última semana.

Em Wall Street, o S&P 500 caía 2,6% e o Dow Jones rumava para seu pior pregão em mais de 7 semanas, com o tom negativo ditado pelo aumento de casos de Covid-19 e pela indefinição política sobre mais estímulos para apoiar a economia norte-americana.

Em meio a esse cenário, investidores também seguem criando conjecturas sobre o possível resultado da eleição presidencial nos EUA. O S&P 500 deve subir para 3.900 pontos se Trump for reeleito, disse o JPMorgan, que acredita que esse desfecho será o mais favorável para os mercados acionário.

No cena brasileira, o ritmo da pauta de balanços dos próximos dias era ditado por uma série de notícias corporativas. Vale, Petrobras, Ambev e Bradesco divulgam seus resultados ainda nesta semana.