Ibovespa fecha em alta de 1,12%, aos 105.334,46 pontos

O Ibovespa resistiu à movimentação política no Brasil, bem como a ata do The Federal Open Market Committee (FOMC) em Nova York e fechou a sessão desta quarta-feira (4) em alta de 1,12%, aos 105.334,46 pontos, enquanto o volume financeiro alcançou R$ 25,6 bilhões.

Em Wall Street, as bolsas também resistiram às projeções do Federal Reserve (Fed, espécie de banco central). O Dow Jones fechou em alta de 0,40% (33.269,57 pontos), o S&P500 fechou em alta de 0,75% (3.852,79), e a Nasdaq fechou em alta de 0,69% (10.458,76).

O dólar à vista, por sua vez, fechou praticamente estável (+0,01%), a R$ 5,4524 e, do lado das commodities, o petróleo tipo Brent para março fechou em baixa de 5,19%, a US$ 77,84 por barril, na ICE, enquanto o WTI para fevereiro recuou a 5,32%, a US$ 72,84 por barril, na Nymex.

Em relação à ata do Fed, os formuladores de políticas do banco central dos EUA concordaram que um período sustentado de política restritiva seria necessário para esfriar a inflação “inaceitavelmente alta”.

Eles também observaram que manter uma política restritiva por um período sustentado até que a inflação esteja claramente em um caminho para 2% é apropriado do ponto de vista de gerenciamento de risco.

Dessa forma, o FOMC elevou sua taxa de juros de referência em 0,5%, para uma faixa de 4,25% a 4,5%.

Ibovespa: cenários

No Brasil, o Cade instaurou inquérito para apurar se há uma ação orquestrada no aumento dos combustíveis em postos de diversos locais do país. A abertura da investigação foi feita com base em notícias que apontaram “aumentos repentinos” nos preços às vésperas do período de transição do governo.

Lá fora, a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, um importante regulador de privacidade da UE, decidiu que a Meta Platforms não pode usar seus contratos com usuários do Facebook e Instagram para justificar o envio de anúncios com base em suas atividades on-line.

A decisão foi considerada um forte golpe na indústria de publicidade digital. A comissão ainda impôs multas de 390 milhões de euros à Meta. A empresa disse que vai apelar. O litígio pode levar anos, mas se as decisões forem mantidas, a Meta terá que permitir que os usuários desativem os anúncios baseados em como eles interagem com seus próprios aplicativos.