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Economia

Inflação reduz poder de compra da poupança nos últimos 13 meses

Pelo 13º mês consecutivo em setembro, tradicional caderneta de poupança registra perda no poder de compra.

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A poupança acumulou perda de 7,46% nos últimos 12 meses até setembro, a maior queda já registrada desde outubro de 1991, quando recuou 9,72% em um ano. Os cálculos consideram o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) apurado no período.

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No mês passado, a tradicional caderneta perdeu poder aquisitivo pelo 13º mês consecutivo, o que significa que quem aplicou dinheiro nessa opção de investimento viu sua reserva financeira perder poder de compra.

Após encerrar agosto em 0,87%, o principal medidor da inflação no país (IPCA) terminou setembro em 1,16%. O resultado é o maior para o mês desde 1994, quando ficou em 1,53%, e se deve em grande parte aos preços da energia elétrica.

“A maior sequência de meses em queda de poder aquisitivo, dentro da amostra, aconteceu entre fevereiro de 2015 e setembro de 2016, com 20 meses de perda de poder aquisitivo em 12 meses”, explicou a plataforma de informações financeiras Economática.

Outros investimentos

Segundo o levantamento da Economática, outras opções de investimento também registraram queda no último ano, com excessão do bitcoin e do Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira. Liderando as perdas está o ouro, com queda de 18,18%.

De setembro de 2020 a setembro de 2021, a moeda digital acumulou rentabilidade de 250,27%, enquanto o Ibovespa ganhou 6,41%.  Já no acumulado deste ano até o fim do último mês, o bitcoin valorizou 43,96%, mas o Ibovespa perdeu 12,77%.

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