Investimentos
Investimentos: qual produto de renda é o favorito dos mais ricos?
Elite brasileira expandiu seus investimentos em renda fixa, atingindo R$ 2,3 trilhões em 2024, segundo relatório da Anbima.
Em um movimento significativo, os investidores mais abastados do Brasil concentraram suas apostas na renda fixa ao longo de 2024. Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) revelam que o volume aplicado nessa modalidade por clientes “private” cresceu 8,7%.
O valor atingiu impressionantes R$ 2,3 trilhões, um aumento notável considerando que a categoria, que abrange investidores com mais de R$ 5 milhões aplicados, registrou um saldo de R$ 183,5 bilhões.
O destaque desse saldo foi o crescimento de 26,9% na renda fixa, que corresponde a R$ 201,1 bilhões. Esse montante compensou a redução de 15% em produtos híbridos, que somaram saídas de R$ 72,7 bilhões.
O interesse por aplicações mais seguras aponta uma tendência entre os mais ricos em busca de estabilidade em um cenário econômico desafiador.
Tesouro Direto e CDB: preferências destacadas
Dentro do universo de renda fixa, o Tesouro Direto e os CDBs se destacaram entre as escolhas dos investidores endinheirados.
O Tesouro Direto registrou um aumento de 23,9% em investimentos, totalizando R$ 7,4 bilhões. Já o CDB atraiu um volume ainda maior de recursos, com R$ 17,9 bilhões, representando um incremento de 20,1% ao longo do ano.
Investimentos incentivados: crescimento expressivo
Os títulos isentos de Imposto de Renda também conquistaram os investidores. As LCIs e LCAs lideraram, com volumes de R$ 30,9 bilhões e R$ 28,9 bilhões e crescimentos de 24,2% e 21,3%, respectivamente.
CRIs e CRAs também registraram aumentos, somando R$ 5,6 bilhões e R$ 4,1 bilhões, respectivamente. Enquanto isso, as debêntures incentivadas expandiram para R$ 4,4 bilhões, um aumento de 13,1%.
- LCIs: R$ 30,9 bilhões (+24,2%)
- LCAs: R$ 28,9 bilhões (+21,3%)
- CRIs: R$ 5,6 bilhões (+17,6%)
- CRAs: R$ 4,1 bilhões (+10,2%)
- Debêntures incentivadas: R$ 4,4 bilhões (+13,1%)
- Debêntures tradicionais: R$ 2,5 bilhões (+11,5%)
A tendência de 2024
O ano de 2024 confirmou a predileção dos mais ricos pela segurança da renda fixa, mesmo com a redução de investimentos em produtos híbridos. A busca por retornos isentos de tributação e a confiança em títulos estáveis evidenciam uma estratégia de resguardo financeiro frente a incertezas econômicas.
À medida que o cenário avança, o padrão de investimentos pode continuar a se expandir, reforçando a importância da renda fixa no portfólio dos investidores abastados.
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