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Investimentos

3 opções de investimentos seguros para quem quer largar a poupança

Apesar de ser uma das opções mais seguras para se guardar dinheiro, a tradicional aplicação é uma das menos rentáveis hoje em dia.

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Poupança

Dados do Banco Central (BC) mostram que a poupança continua sendo a aplicação mais buscada pelos brasileiros. Segundo a instituição, a caderneta conta com mais de R$ 1 trilhão investidos. Apesar dos retornos financeiros baixos, ela é considerada uma da opções mais seguras para guardar dinheiro.

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Atualmente, o rendimento da poupança é de 70% da taxa básica de juros, a Selic – hoje a 5,25% ao ano. Dito isso, a rentabilidade do investimento é de cerca de 3,68% ao ano e de 0,30% ao mês. Se comparado ao CDI de outros bancos, por exemplo, o da poupança perde no quesito rentabilidade.

É por esse e alguns outros motivos – como a necessidade de aguardar o aniversário da aplicação para poder resgatar o dinheiro sem perdas – que muitas pessoas estão trocando a poupança por outros investimentos com maior rentabilidade sem deixar de lado a segurança.

Tesouro Selic

Considerado até mais seguro que a poupança, o Tesouro Selic, como próprio nome já diz, rende 100% o percentual da taxa básica de juros (Selic). Neste investimento, é como se a pessoa estivesse emprestando o dinheiro para o governo.

Com liquidez diária, ou seja, o investidor pode resgatar os recursos quando achar melhor, a rentabilidade da aplicação pode ser maior caso a Selic suba. No caso da poupança, o sistema é diferente: se a Selic ultrapassar os 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta trava em 0,5%, acrescida da Taxa Referencial, atualmente zerada.

Por outro lado, o Tesouro Selic não é isento do IR, como acontece na poupança. Neste caso, sobre o rendimento da aplicação é descontado a alíquota de 22,5%, no caso de investimentos de até 180 dias, e de 15%, para quando o período sobe para acima de 720 dias.

Fundos DI

Podem ser entendidos como condomínios de investimentos, cujos moradores das residências são os cotistas. O objetivo dos Fundos de Renda Fixa Referenciados DI, ou Fundos DI, é oferecer ao investidor uma remuneração de 100% do CDI. Para isso acontecer, o gestor do fundo analisa e escolhe em quais títulos investir.

“Apesar de não ter a cobertura do FGC, esses fundos são compostos em 95% por títulos públicos de diferentes tipos e com vencimentos diferentes. Isso também traz segurança para o investidor”, afirma Andres Montano, planejador financeiro.

Assim como no Tesouro Selic, os Fundos DI também contam com liquidez diária. Por outro lado, é importante que o investidor fique atento ao valor das taxas de administração e outras tarifas que podem ser cobrados pela B3 ou pelo Tesouro.

CDB

É a sigla para Certificado de Depósito Bancário, outro investimento em renda fixa emitido pelos bancos. Basicamente, ele funciona assim: a pessoa que vai investir empresta seu dinheiro para a instituição financeira e, em troca, ela recebe juros por isso. Neste caso, o CDB pode ser pré ou pós-fixado, com possibilidade de encontrar opções que rendem mais de 100% do CDI.

Em contrapartida, a liquidez do título pode variar e, em alguns casos, os recursos só podem ser acessados quando houver o vencimento dos papéis. “Muitos têm liquidez diária, mas alguns só no prazo e isso precisa ser observado a depender do objetivo do investidor”, explica Júnior Monteiro, consultor de investimentos e sócio-fundador da Six Capital.

CDBS que oferecem liquidez diária são mais comuns em bancos digitais e, talvez por isso, o investidor precise conhecer de forma mais aprofundada a qualidade do crédito antes de adquiri-lo. A dica do especialista é sempre buscar por instituições mais sólidas, das quais o investidor pode se sentir mais seguro.

Lembrando que o CDB possui a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre aplicações no valor de até R$ 250 mil em caso de falência do banco ou instituição financeira.

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