Economia
IOF: o que é o imposto e como ele impacta suas finanças pessoais?
Imposto essencial para a regulação econômica impacta diretamente diversas operações financeiras no Brasil.
O Imposto sobre Operações Financeiras, conhecido como IOF, desempenha um papel crucial na economia brasileira. Desde sua criação em 1966, esse imposto tem sido uma ferramenta importante do governo para regular o mercado financeiro.
Suas aplicações se expandiram ao longo dos anos, incluindo uma variedade de transações financeiras.
O caráter extrafiscal do IOF permite ajustes pelo Poder Executivo para regular a economia. Um exemplo recente foi o Decreto nº 12.466/2025, inicialmente revogado pelo Senado e pela Câmara, mas parcialmente mantido por decisão do ministro Alexandre de Moraes.
O imposto é recolhido pela União e direcionado ao Tesouro Nacional. Essencial para o financiamento de infraestrutura e saúde, ele é cobrado no ato das transações ou, em certos casos, no início do mês seguinte.
Essa arrecadação é vital para projetos sociais e econômicos do governo.
Incidências do IOF nas transações diárias
A abrangência do imposto faz dele um elemento significativo no planejamento financeiro dos brasileiros, refletindo diretamente em decisões econômicas diárias.
No início, o IOF incidia apenas sobre operações de crédito e seguros. Atualmente, abrange também câmbio e investimentos, afetando tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
Empréstimos e câmbio
Os empréstimos, seja entre pessoas físicas ou jurídicas, são tributados pelo IOF, com alíquotas que podem atingir até 1,5% ao dia. Nas operações de câmbio, como compra de moeda e uso de cartões no exterior, a taxa chega a 3,5%.
Seguros e investimentos
No setor de seguros, a alíquota pode alcançar 25%, mas há isenções em casos obrigatórios, como seguros de trânsito. Para investimentos, o IOF sobre títulos e valores mobiliários pode atingir até 1,5% ao dia.
Outras transações
Outras transações, como compras de ouro e previdência VGBL, também são afetadas pelo IOF. No caso da compra de ouro, a taxa é de 1%, enquanto para aportes em previdência pode chegar a 5%, dependendo do valor.
Isenções e imunidades
- Imunidades: instituições públicas, templos religiosos, partidos políticos e entidades sem fins lucrativos.
- Isenções: projetos habitacionais, adiantamento salarial, exportações específicas, operações no Fies e compras de carros de baixa potência.

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