Economia
Ipea: inflação em janeiro afeta menos famílias de renda mais baixa
Preços cresceram 0,53% para menos favorecidos e 7,05% para renda mais alta
Situação atípica em terras tupiniquins, a desaceleração da inflação (pelo IPCA) – que caiu de 0,62%, em dezembro último, para 0,53%, em janeiro deste ano, segundo o IBGE, marcando a quarta alta seguida do índice – foi menos prejudicial às classes de renda mais baixa do que para as mais abastadas. A conclusão consta do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Para as famílias de renda média baixa, o indicador aponta uma inflação acumulada de 5,53% em 12 meses, e de 7,05%. Pelo indicador, a carestia teve menor impacto para as famílias com renda muito baixa (abaixo de R$ 2.015,18, a preços de janeiro de 2023); de renda baixa (de R$ R$ 2.015,18 a R$ 3.022,76); renda média-baixa (entre R$ 3.022,76 e R$ 5.037,94) ou de renda média (entre R$ 5.037,94 e R$ 10.075,88).
Na primeira faixa de renda descrita, a inflação apresentou recuo de 0,71%, em dezembro do ano passado, para 0,47%, no mês passado ao passo que para famílias de renda baixa, a queda foi de 0,67% para 0,47%, no mesmo período analisado. Em contrapartida, famílias de renda média-baixa arcaram com uma alta inflacionária de 0,52% para 0,69%, enquanto às de renda média, os preços recuaram de 0,62% para 0,55%.
Ao mesmo tempo, famílias da classe de renda mais alta (acima de R$ 20.151,75) amargaram inflação crescente, de 0,50% em dezembro para 0,56% em janeiro, ao passo que o segmento de renda média-alta (entre R$ 10.075,88 e R$ 20.151,75), a inflação se manteve estável em 0,59% em ambos os meses.
Na avaliação da pesquisadora do Ipea e responsável pelo índice, Maria Andréia Lameiras, “a inflação foi um pouco mais amena para as famílias de menor poder aquisitivo. De uma maneira geral, os principais focos de pressão inflacionária em janeiro vieram dos reajustes dos alimentos no domicílio e dos serviços de comunicação”.
No grupo de alimentação, o destaque da pesquisa fica por conta da alta dos cereais (3,5%), das hortaliças (6,4%) e das frutas (3,7%), sem contar aquelas relativas a produtos da cadeia do trigo – farináceos (0,98%) e panificados (0,55%), em contraste com a deflação de aves e ovos (-1,2%).

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