Empresas
JHSF mais que dobra lucro e atinge R$ 340 milhões no 1TRI25
Holding especializada em empreendimentos alta renda
A JHSF (JHSF3), holding especializada em empreendimentos voltados ao público de alta renda, reportou um lucro líquido consolidado de R$ 340 milhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado representa um salto de 139% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionado principalmente pelo desempenho robusto das divisões de incorporação imobiliária e renda recorrente.
A companhia registrou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 589,6 milhões no trimestre, avanço de 134% na comparação anual. Já o Ebitda ajustado — que exclui efeitos contábeis não recorrentes como a valorização de propriedades para investimento (PPI) — foi de R$ 197,8 milhões, alta de 61%, com margem de 49,1%.
Um dos destaques do período foi o ganho contábil de R$ 405,7 milhões, resultado da reavaliação de propriedades para locação no complexo Boa Vista Village, cujas obras foram concluídas no trimestre. Apesar de não representar entrada de caixa, o ajuste impactou positivamente o lucro consolidado.
A receita líquida da companhia avançou 37,6%, alcançando R$ 403,3 milhões, enquanto as despesas operacionais aumentaram 38%, totalizando R$ 82,8 milhões, em linha com a expansão dos negócios.
A performance positiva foi puxada pelas principais divisões da empresa:
- Clube e residências: lucro de R$ 253 milhões
- Shoppings: R$ 75,3 milhões
- Aviação executiva: R$ 31,8 milhões
- Incorporação imobiliária: valor não divulgado, mas com contribuição relevante para o crescimento
“O balanço comprova a consistência da nossa estratégia, pautada em duas vertentes: o foco no público de alta renda e a diversificação dos negócios”, afirmou o CEO da JHSF, Augusto Martins Júnior. Segundo ele, o segmento de renda recorrente — que inclui shoppings, aeroporto, clubes, hotelaria e residências com receitas contínuas — já representa 70% do Ebitda da companhia.
Apesar do forte desempenho operacional, o resultado financeiro ficou negativo em R$ 85,1 milhões, 92% acima do registrado um ano antes, reflexo da elevação dos juros. A linha de impostos (IRPJ e CSLL) também teve forte crescimento, somando R$ 148 milhões no trimestre — três vezes maior na base anual.

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