Lojas Marisa sofre ataque cibernético

A Lojas Marisa (AMAR3) informou que foi vítima de um ataque cibernético do tipo “ransomware”, resultando em uma indisponibilidade temporária de parte de seus sistemas. A empresa tomou as medidas de segurança adequadas e suspendeu preventivamente alguns sistemas. Segundo comunicado, o incidente não teve impacto significativo nas operações, e as lojas físicas continuaram funcionando normalmente. A companhia está avaliando a situação para determinar a extensão do ataque e possíveis medidas adicionais. Até o momento, a ameaça foi neutralizada sem maiores danos.

A companhia é uma das maiores redes de varejo de moda feminina do Brasil, com uma vasta rede de lojas físicas e presença online. Focada em oferecer produtos acessíveis de vestuário e acessórios, a empresa tem se consolidado como uma referência no mercado, com um compromisso com a democratização da moda para o público brasileiro.

Um ataque hacker, também conhecido como ciberataque, ocorre quando indivíduos ou grupos tentam acessar sistemas, redes ou dispositivos sem permissão, com o objetivo de roubar, corromper ou destruir dados. Esses ataques podem ser realizados de várias formas, como o uso de malwares (software malicioso), phishing (engenharia social para enganar os usuários), ransomware (bloqueio de sistemas até o pagamento de um resgate), ou ataques de negação de serviço (DDoS), que sobrecarregam servidores. O impacto pode ser devastador, afetando desde usuários individuais até grandes corporações e governos.

2TRI24

A varejista registrou um prejuízo de R$ 102 milhões no segundo trimestre de 2024, um aumento de 60,8% em relação ao prejuízo de R$ 63,4 milhões no mesmo período de 2023. O EBITDA caiu para R$ 5,9 milhões, uma redução de 87%, e a receita líquida foi de R$ 320,5 milhões, refletindo uma queda de 34%. A dívida líquida aumentou para R$ 657,6 milhões. Apesar de um crescimento de 11 pontos percentuais nas vendas das lojas físicas, houve queda de 14,8% em comparação com o 2T23.