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Lucro das dez das maiores empresas da Bolsa dobra no 2º trimestre

Resultados do segundo trimestre deste ano foi positivo para as dez maiores empresas e bancos de capital aberto.

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Crédito: Investnews

O segundo trimestre deste no foi um dos períodos mais lucrativos dos últimos anos para grandes empresas e bancos de capital aberto. De acordo com os resultados divulgados nos últimos dias, o lucro das dez das maiores companhias da Bolsa brasileira passou de R$ 52 bilhões para R$ 110 bilhões.

Veja também: Selic a 5,25%: Quanto rende um investimento de R$ 1.000 em poupança, Tesouro ou fundo?

Os números representam mais que o dobro do resultado obtido no primeiro trimestre de 2021. Já na comparação com abril a junho de 2020, o crescimento no lucro é de cerca de dez vezes.

As empresas consideradas no levantamento do Estadão/Broadcast são: Petrobras (PETR3;PETR4), Vale (VALE3), Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), WEG (WEGE3), Ambev (ABEV3), Gol (GOLL4), Braskem (BRKM5), Telefônica (VIVT3) e Usiminas (USIM5).

“Vários fatores externos contribuíram para o desempenho favorável das empresas, como a puxada forte de preços por escassez de alguns itens e a desvalorização do câmbio”, explicou o economista Rafael Cagnin, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

“Ainda estamos em processo de resgate de padrões de rentabilidade anteriores à crise”, completou.

Destaques

A Petrobras registrou lucros históricos no período, R$ 42,8 bilhões. Já a mineradora Vale chegou perto da petroleira, com R$ 40,1 bilhões no período. Braskem e Usiminas também viram os resultados dispararem, mesmo sendo fabricantes de bens intermediários.

“Os resultados das empresas de commodities vão trazer crescimento para o Brasil”, disse Luis Sales, estrategista-chefe da Guide.

No setor dos bancos, o Itaú Unibanco apurou lucro de R$ 6,5 bilhões no segundo trimestre, passando a esperar crescimento de até 11,5% neste ano. No entanto, essa expectativa pode encontrar dificuldades com as projeções da Selic próximas a 8% ao final de 2021.

“A gente percebe disparidade muito grande. O setor de papel e celulose está investindo pesadamente, a siderurgia se movimenta para ir na mesma linha e a indústria de construção está em plena decolagem, mas ainda tem uma parcela considerável em que as indicações não são nessa direção”, afirmou Carlos Antonio Rocca, coordenador do Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fipe (Cemec-Fipe), sobre a recuperação da pandemia.

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