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Economia

Lula deve tirar seis estatais de lista de privatizações

Equipe de transição analisa caso a caso.

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Os investidores aguardavam ansiosamente a escolha de Lula para os ministérios. Nenhuma mulher foi nomeada inicialmente.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) deve tirar seis estatais de lista de privatizações.

Ao menos é isso o que sugere uma lista que circula em mãos de parte da equipe de transição, cujo próprio relatório final indica a revisão de atos dessa natureza.

Inclusive, o documento elenca seis empresas, sendo Petrobras (PETR3; PETR4), Correios, Conab, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural (PPSA).

Segundo o relatório, serão interrompidos processos em “etapas preparatórias e ainda não concluídas” de privatização. Na semana passada, Lula anunciou que vai interromper as privatizações.

Lista de privatizações

Embora a lista seja um documento articular da equipe de transição, o interesse em suspender ou não promover desestatização é público.

Acontece que o próprio Lula declarou recentemente, em entrevista, que sequer cogita privatizar a Petrobras.

No período de eleições o mercado temia que se houvesse um novo governo, a privatização da Eletrobras (ELET3; ELET6) correria algum risco.

Passadas algumas semanas já com o pleito definido, esse temor se apequena, até pelo custo de uma estatização sobre a companhia.

Situação de penúria

Em discurso nesta quinta-feira em Brasília, Lula disse que recebe o país em situação de penúria por parte do atual governo.

Também disse que o futuro governo pretende aumentar os ministérios, mas não os gastos. Para ele, “todo mundo vai começar apertando o cinto”, já que a dificuldade fiscal “será muito maior do que em 2010”, quando ele deixou a Presidência da República.

Ele reafirmou, ainda, que seu governo terá o foco nos mais pobres. “Vamos fazer todo o esforço para que o pouco dinheiro que o país está arrecadando chegue às pessoas mais necessitadas”.

Já o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, destacou em sua fala que o país quase teve um colapso em dois setores vitais: saúde e educação. “Tivemos retrocessos em muitas áreas, Lula recebe Estado muito mais difícil e triste do que anteriormente. Na educação, aprendizagem diminuiu, evasão aumentou, recursos para a merenda foram congelados. Tivemos um quase colapso dos institutos federais e Universidades”.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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