Economia
Lula vai à China em maio para reunião com Xi Jinping
Alckmin conversou com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve retornar à China entre os dias 12 e 13 de maio, onde se encontrará novamente com o presidente Xi Jinping. A visita ocorrerá por ocasião da Cúpula entre a China e os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Pequim. A data foi acertada nesta semana, durante a 9ª Cúpula da Celac, realizada em Honduras, que contou com a presença do presidente brasileiro.
De acordo com o Palácio do Planalto, a visita oficial à China acontecerá logo após a passagem de Lula pela Rússia. A convite do presidente Vladimir Putin, o brasileiro participará das comemorações pelos 80 anos da vitória soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, marcadas para o dia 9 de maio, data considerada a mais importante do calendário cívico russo, com um desfile militar em Moscou.
O encontro entre Lula e Xi ocorre em um contexto de crescente tensão comercial entre Estados Unidos e China, que vivem um novo capítulo da disputa econômica com elevação mútua de tarifas. A escalada, que começou na gestão do então presidente norte-americano Donald Trump, continua impactando os mercados globais e alimenta preocupações com uma possível recessão mundial.
Essa será a segunda visita oficial de Lula à China em seu terceiro mandato. A primeira aconteceu em abril de 2023 e foi retribuída por Xi Jinping em novembro do mesmo ano, quando veio ao Brasil após a Cúpula do G20. Ambos também estiveram juntos na Cúpula dos Brics realizada na África do Sul, também em 2023.
Alckmin e ministro chinês discutem comércio e tarifas
Enquanto Lula prepara sua nova agenda internacional, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, conversou dia 11 por videoconferência com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao. O encontro, solicitado pelo governo chinês, teve como foco as relações econômicas bilaterais e as recentes alterações tarifárias no comércio global.
Segundo nota da assessoria de Alckmin, os dois representantes destacaram a importância do multilateralismo e do fortalecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC) como base para o sistema internacional de trocas comerciais.
O diálogo ocorre em meio à intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Nesta sexta-feira, o governo chinês anunciou um aumento das tarifas sobre produtos norte-americanos para até 125%, como resposta à decisão de Donald Trump de elevar impostos sobre importações chinesas para 145%. A medida foi acompanhada da suspensão temporária de tarifas para dezenas de outros países, por um período de 90 dias.
Alckmin e Wang também discutiram as oportunidades de complementaridade entre as economias de Brasil e China, além da próxima reunião de ministros do Comércio do Brics, prevista para maio. O Brasil, que exerce atualmente a presidência do bloco, coordena os preparativos do encontro.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil e os dois países mantêm uma parceria estratégica que tem na Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) uma de suas principais instâncias de diálogo. A Cosban é copresidida pelos vice-presidentes das duas nações.
(Com Agência Brasil).

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