Saúde
Ministro do STF suspende o piso salarial da enfermagem: o que aconteceu?
Foi estabelecido um prazo de 60 dias para os entes públicos e privados avaliar se o piso previsto é viável e não prejudica a prestação do serviço.
No último domingo, foi suspenso os efeitos da lei sancionada em agosto sobre o piso salarial nacional de enfermagem. Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal, fez a decisão com a justificativa de que o reajuste pode aumentar o risco de piora na prestação do serviço de saúde, ainda mais nos hospitais ligados à saúde pública, como Santa Casa e SUS.
Barroso coloca em evidência o pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) através de alegação de inconstitucionalidade da lei, afirma que, em contraposto, a medida pode gerar desemprego e falência das unidades de saúde, além do aumento de repasse nos custos do setor privado.
A lei que foi aprovada e sancionada em maio, por Jair Bolsonaro, prevê que o piso deve ficar estabelecido para enfermeiros, seja celetista ou servidor público da União, de estados, do Distrito Federal ou de municípios em valor maior ou igual a R$ 4.750 por mês.
Para técnicos em enfermagem, o valor equivale a 70% do mencionado anteriormente, ou seja, o piso é de R$3.325. Por fim, para os auxiliares de enfermagem e parteiras, o valor tem equivalência de 50%, que representa R$ 2.375 de piso salarial.
Esclarecimentos
O ministro estipulou o prazo de 60 dias para que os entes públicos e privados prestem esclarecimentos sobre os impactos que as medidas podem trazer. São estes os pontos que devem ser avaliados:
- Impacto financeiro sobre estados e municípios, para isto, foi solicitado posicionamento do Ministério da Economia, dos 26 estados e do Distrito Federal e Confederação Nacional de Municípios;
- Solicita posicionamento do Ministério do Trabalho sobre as “alegações plausíveis de demissão em massa”, indicando que dimensão a empregabilidade do setor será afetada;
- E se existe possibilidade de piora na prestação do serviço de saúde, diante alegações, pede o posicionamento do Ministério da Saúde; do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); do Conselho Nacional de Saúde; da Federação Brasileira de Hospitais (FBH); e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
Os Conselhos Federal e Regional de Enfermagem (Cofen/Coren) afirma tomar as devidas providências para derrubar a decisão de Barroso no plenário do STF. Os conselhos afirmam que “todos os estudos de impactos orçamentários foram devidamente apresentados e debatidos“.

-
Tecnologia2 dias atrás
Já sabe como usar? WhatsApp agora pode digitalizar documentos
-
Tecnologia1 dia atrás
Criança gasta mais de R$ 7.500 em jogos online e mãe faz alerta
-
Tecnologia2 dias atrás
O melhor widget do Android é gratuito, nativo e quase ninguém aproveita
-
Carreira1 dia atrás
Aprenda a baixar e proteger seus dados armazenados no LinkedIn
-
Tecnologia1 dia atrás
Google Fotos lança recurso para melhorar imagens antigas com Ultra HDR
-
Política1 dia atrás
Cidade brasileira proíbe cigarros eletrônicos em locais públicos; conheça a nova lei
-
Mercado de Trabalho24 horas atrás
Aumentos no iFood: o que muda para quem entrega de bike ou moto?
-
Automobilística19 horas atrás
O que mudou nas leis para películas de carro? Entenda as exigências