Política
MPT Pardal: tecnologia usada como fonte de apoio para mulheres
É comum que em casos de assédio, abuso e agressão, mesmo com provas, a palavra da mulher ainda é questionada e investigada.
O recente escândalo de abuso envolvendo o Ex-Presidente da Caixa Econômica Federal e funcionárias da instituição, abriu uma pauta relevante de discussão: a tecnologia como meio de formular provas em ações judiciais. No caso das funcionárias, através de registros de WhatsApp e gravações de áudio, elas reuniram provas suficientes para realizar a denúncia.
Leia mais: Brasil enfrenta um desafio com a falta de profissional de tecnologia no país
“Hoje em dia, cada vez mais, a tecnologia influencia no dia a dia e consequentemente isso se reflete no poder judiciário. Por isso, apesar de não ter lei específica sobre o tema, ultimamente, a produção de provas por intermédio do celular da potencial vítima tem sido aceita pelos tribunais, principalmente quando não há possibilidade de se produzir meios de prova”, explica o advogado Juliano Castro em matéria promovida pelo UOL.
A tecnologia, que finca estacas profundas em nossa relação com o mundo, pode ser um grande aliado em momentos difíceis. É comum que em casos de assédio, abuso e agressão, mesmo com provas, a palavra da mulher ainda é questionada e investigada. De toda maneira, é importante usar o recurso do celular de forma correta.
O MPT Pardal é um aplicativo desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho, é uma ferramenta que possibilita o recolhimento de provas, registrando vídeos, imagens, áudios, prints, e-mails, conversas de WhatsApp e outros.
O MPT garante a validade das provas mesmo que o acusado não tenha conhecimento dos registros e as provas coletadas são automaticamente enviadas para abertura de uma investigação. Durante toda a operação o sigilo é garantido pelo MPT, mas as evidências devem ser colhidas pelo reclamante e nunca por terceiros.
“Embora a Constituição Federal trata no artigo 5º da inviolabilidade das correspondências e de dados e das comunicações telefônicas, para a Justiça do Trabalho, essa regra não é aplicável quando se é parte naquela conversa, portanto, o registro de provas do assédio moral pelo empregado é admitido para denunciar conduta abusiva”, explica o advogado Danilo Coelho.
![](https://capitalist.com.br/wp-content/uploads/2020/06/capitalist-logo-top.png)
-
Finanças2 dias atrás
R$ 1.800 na conta de quem tem ESTA moeda de 50 centavos: veja como identificar
-
Tecnologia2 dias atrás
Evite esses 5 hábitos que detonam a bateria do seu celular
-
Cotidiano1 dia atrás
Especialistas afirmam que o dinheiro de papel pode acabar em 10 anos
-
Bancos2 dias atrás
Banco Inter conclui aquisição da Granito
-
Empresas2 dias atrás
Americanas: Justiça homologa deliberações sobre plano de recuperação judicial
-
Empresas2 dias atrás
CSN e Intercement chegam a acordo
-
Empresas2 dias atrás
Santander Brasil reporta lucro 44,3% maior no 2TRI24
-
Agronegócio1 dia atrás
Não regue suas plantas pela manhã: outro horário é o ideal