Mercado de Trabalho
Mudanças na CLT podem reduzir jornada, mas manter salário
Islândia já apresenta resultados de jornadas reduzidas; Brasil avalia mudanças para 2025.
A possibilidade de reduzir a jornada de trabalho tem sido um tema recorrente em diversos países, incluindo o Brasil. Enquanto os brasileiros debatem alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os trabalhadores da Islândia experimentam os frutos de uma semana de trabalho reduzida.
No país nórdico, a introdução de uma semana laboral de quatro dias, mantendo três de descanso, impulsionou a economia em 5% no ano de 2023, conforme dados do Fundo Monetário Internacional.
Além dos ganhos econômicos, os trabalhadores islandeses experimentaram melhorias significativas na qualidade de vida.
Brasil em busca de mudanças na CLT
O Projeto de Lei 1105/2023, liderado pelo senador Weverton (PDT-MA), propõe uma jornada de quatro dias no Brasil, sem corte salarial. A proposta já avançou na Comissão de Assuntos Sociais do Senado e aguarda votação no plenário.
A implementação das medidas se daria via convenções e acordos coletivos, excluindo acordos individuais. Inspirado no modelo islandês, o projeto visa não apenas benefícios econômicos, mas também o aumento da qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros.
O modelo de quatro dias de trabalho na Islândia assegurou salários integrais e fortaleceu a economia. Com um crescimento de 5% e desemprego a 3,4% em 2023, o país demonstrou que é possível equilibrar tempo de trabalho reduzido e sustentabilidade econômica.
Novas regras propostas no PL
As alterações planejadas para 2025 visam restringir o trabalho aos domingos e feriados para trabalhadores CLT. A exceção se aplicaria com base em acordos coletivos, fortalecendo a negociação e promovendo relações profissionais mais equilibradas.
As consequências da redução de jornada seriam diversas, tanto positivas quanto negativas:
- Benefícios: mais tempo livre, melhor qualidade de vida, economia aquecida.
- Desafios: ajuste operacional para empresas, necessidade de diálogo entre sindicatos e empregadores.
A implementação das novas regras seria um passo importante para equilibrar os interesses dos trabalhadores e da economia. No entanto, é crucial garantir que essa mudança não sobrecarregue os empregadores nem comprometa a competitividade no mercado.

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