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Não invista seu dinheiro se estiver em uma destas situações

Manter dívidas e não construir uma reserva de emergência vão fazer com que os rendimentos não sejam aproveitados.

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Investir está cada vez mais fácil e acessível. Acontece que não é mais necessário ter um grande montante de dinheiro ou um conhecimento avançado no assunto para se tornar um investidor. Há ativos com aportes iniciais de apenas R$ 30 e sem obrigação de um vínculo mensal, por exemplo.

Toda essa dinâmica fez com que os investimentos ficassem cada vez mais populares e os números da Bolsa de Valores refletem isso. Em maio deste ano, a B3 teve 1 milhão de registros de CPFs. Porém, algumas situações demonstram quando não é a hora certa para dar tal passo e começar a investir. Confira.

Tendo dívidas

Quem investe mesmo tendo débitos em aberto, não consegue ganhar o quanto deve para seus credores, afinal, os juros de dívidas são bem maiores que a rentabilidade de um investimento. Por exemplo, o uso de cheque especial e rotativo do cartão de crédito geram juros que podem chegar a 15% ao mês, muito mais do que é possível obter em um ano inteiro investindo. 

Portanto, é fundamental quitar os débitos antes de começar a investir. Caso contrário, o dinheiro vai ser desperdiçado. 

Não tendo reserva de emergência

A pandemia do novo coronavírus mostrou a importância de ter um fundo de emergência, ou seja, uma quantia que equivale a aproximadamente 6 meses de gastos. Caso o investidor não tenha esse montante e acabe passando por um imprevisto, provavelmente vai precisar recorrer aos investimentos em curso. 

Nesse caso, principalmente se o foco estiver nos investimentos a longo prazo, o investidor vai ficar no prejuízo se retirar o dinheiro antes da hora. Acontece que esse tipo de ativo geralmente só garante rentabilidade no vencimento, como é o caso do Tesouro IPCA. Caso se trate das ações, vai ser necessário lidar com as grandes oscilações diárias. 

Em ambos os casos, o dinheiro vai ser perdido, bem como os investimentos. Portanto, é fundamental ter uma reserva de emergência, afinal, esse dinheiro é completamente destinado para resolver algum eventual problema. 

A importância dos objetivos

No que concerne a economia e finanças pessoais, é fundamental ter um norte. Esse objetivo pode ser grande, como comprar uma casa própria e realizar uma grande viagem, ou menor, como trocar de celular. Em qualquer um dos casos, ter um plano bem definido evita gastos desnecessários baseados no impulso. 

Nos investimentos, essa também é uma dica válida. Assim, antes de investir é preciso ter uma perspectiva do que será feito com os rendimentos obtidos. 

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