Empresas
Natura&Co ainda tenta vender a Avon fora da América Latina
Companhia atua em perfumaria e cosméticos.
A Natura&Co (NTCO3) anunciou que continua em tratativas com a gestora IG4 para uma possível venda das operações da Avon fora da América Latina. O prazo de exclusividade para as negociações expirou em 28 de fevereiro, e agora as conversas seguem sem caráter exclusivo.
A empresa também avalia alternativas estratégicas para a unidade internacional da Avon, considerando possibilidades como parcerias ou um eventual spin-off. Em fevereiro, a companhia já havia confirmado que estava em discussões preliminares com a IG4 sobre a venda dessas operações.
Paralelamente, o UBS BB elevou a recomendação das ações da Natura de neutra para compra, ajustando o preço-alvo para R$ 17, ante os R$ 15,50 anteriores. O novo valor representa um potencial de valorização de 27,91% em relação ao fechamento da última terça-feira (25), quando os papéis da empresa encerraram o pregão cotados a R$ 13,29.
Natura&Co (NTCO3): Ações
Os analistas do banco projetam melhora contínua nas margens da Natura, impulsionadas pelo processo de recuperação judicial (Chapter 11) da Avon Products Inc. nos Estados Unidos, previsto para dezembro de 2024. Esse movimento deve facilitar o desinvestimento da Avon International, permitindo que a gestão foque exclusivamente nas operações da América Latina e retome a distribuição de dividendos.
A empresa tem se beneficiado do crescimento do setor de beleza no Brasil, que avançou 13% em 2023, segundo dados da Euromonitor. Esse cenário favoreceu a marca Natura, que ampliou sua participação de mercado para 13% no país.
A empresa
A Natura&Co é um dos maiores grupos de cosméticos do mundo, controlando marcas como Natura, Avon, The Body Shop e Aesop. Fundada em 1969 no Brasil, a empresa consolidou-se como referência em produtos de beleza com foco em sustentabilidade e impacto social. Ao longo dos anos, expandiu sua presença global por meio de aquisições estratégicas, como a compra da The Body Shop em 2017 e da Avon em 2019.
A companhia tem um forte compromisso com práticas ESG (ambientais, sociais e de governança), sendo reconhecida por sua atuação sustentável e modelo de negócios baseado na venda direta e no comércio digital. Em 2023, deu continuidade a um processo de reestruturação, que incluiu a venda da Aesop para a L’Oréal por US$ 2,5 bilhões, buscando simplificar sua operação e focar em crescimento sustentável.

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