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Nova Selic: Conheça os melhores investimentos em renda fixa hoje

Após reajuste na taxa básica de juros, investidores estão na dúvida sobre qual aplicação garante maior rentabilidade a curto, médio e longo prazo.

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A taxa básica de juros da economia, a Selic, teve um novo reajuste na última quarta-feira, 22. O Comitê de Política Monetária (Copom) definiu o índice em 6,25% ao ano. Com a mudança, muitas pessoas ficaram na dúvida sobre qual o melhor investimento em renda fixa?

Leia mais: Recuperação externa e Selic previsível animam Ibovespa: +1,16%

O analista da Ativa Investimentos, Rodrigo Beresca, tenta esclarecer essa pergunta dizendo que o fundamental para os investidores é optar por taxas pós-fixadas, em que a alta do juros será vantajosa. “Na Ativa estamos projetando o juros para 8,5% até o final de 2021, com uma possibilidade de terminar 2022 com a Selic a 9%”, declarou Beresca.

Dicas de investimento

Dada a previsão de novas altas da taxa básica de juros até o fim do ano, Beresca recomenda que os investidores comprem títulos atrelados à Selic para garantir uma melhor remuneração.

Outra dica do especialista, sobretudo para aqueles com medo da inflação e da redução do poder de compra, é de vincular o rendimento aos indicadores inflacionários, como exemplo o IPCA (com alta de 9,3% nos últimos 12 meses) ou IGP-M (que subiu aproximadamente 31% entre os meses de agosto 2020 e 2021).

Neste caso, Beresca recomenda investir as economias em Certificados de Depósito Bancários (CDBs), principalmente aqueles que pagam mais de 100% do CDI. Esta categoria de aplicação oferece lucros vantajosos a cada aumento da taxa de juros da economia. A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), ambos isentos de Imposto de Renda (IR), também são boas opções.

Mas o especialista alerta: “Por uma LCI e LCA ter essa isenção de imposto, elas acabam muitas vezes pagando uma taxa de rendimento menor. No caso de alguns títulos que não tem essa isenção, para deixar uma captação mais atrativa, eles colocam uma taxa maior”, declarou.

Outras opções citadas por Beresca incluem o Tesouro Direto, que possui três taxas, sendo: tesouro pré-fixado, tesouro Selic e a numeração ligada à inflação. Neste caso, o tesouro atrelado à taxa básica de juros é o mais recomendado. Há também os chamados Fundos Imobiliários, que trazem retornos mensais por meio de aluguéis, repassados em formas de dividendos.

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