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Novidade ou ameaça? Pais questionam novo recurso do WhatsApp!

Ferramenta amplia barreira de acesso dos responsáveis a conteúdos acessados pelos menores. Como monitorar os filhos pequenos, nesse caso?

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O WhatsApp atingiu uma importância e necessidade tão grandes no dia a dia das pessoas que é quase impossível viver sem ele. Só no Brasil, mais de 90% dos celulares ativos tem o app instalado.

Nesse grupo, além de usuários adultos, estão também crianças e adolescentes que recorrem ao app para se comunicar. Uma modificação recente da plataforma, no entanto, tem gerado polêmica e preocupação, especialmente entre os pais.

Necessidade de controle

A internet, como todos sabem, é um ambiente minado para menores de 18 anos. Pais e responsáveis devem sempre ficar atentos ao que os filhos estão acessando e com quem eles estão falando. Essa é uma questão de segurança.

Por mais que algumas plataformas possibilitem o monitoramento e o controle parental, a exemplo de TikTok e Instagram, outras ainda engatinham nesse processo.

No caso do WhatsApp, essa questão ficou ainda mais complicada, recentemente, pois surgiu um recurso que dificulta o acompanhamento dos pais.

Que ferramenta é essa?

A nova ferramenta do aplicativo funciona como se fosse um “protetor de conversas”. É uma função que ajuda o usuário a proteger as mensagens, com o auxílio de senhas para acessá-las.

Dessa forma, até mesmo crianças e adolescentes poderão “trancar” uma conversa e impedir o acesso ou monitoramento dos responsáveis.

A intenção do WhatsApp foi criar, basicamente, uma nova forma de preservação da privacidade e garantir maior segurança aos dados e informações compartilhados no app. Por outro lado, fica evidente a barreira que pode surgir entre pais e filhos.

Existe solução?

O mais acertado, nesse contexto, é estabelecer o diálogo e orientar os menores sobre os perigos que existem no ambiente digital. Fale, por exemplo, sobre a importância de não se exporem ou se relacionarem com pessoas que eles não conhecem.

Bisbilhotar o celular do filho pode não ser uma estratégia eficiente, mas é necessário, às vezes. Em se tratando de crianças, os responsáveis devem ter acesso total ao aparelho. A realidade é desafiadora, mas deve ser enfrentada.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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