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Novo plano estratégico da Petrobras (PETR3, PETR4) agrada mercado

Foco no pré-sal e compromisso com o pagamento de dividendos aos acionistas favorece papel da estatal

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Crédito: redebrasilatual

O anúncio da Petrobras (PETR3, PETR4), de que pretende manter, em seu planejamento estratégico (2022-2026), o pré-sal como foco e priorizar o pagamento de dividendos aos acionistas, se refletiu na valorização dos papéis da petroleira, que fecharam em alta de 4,5%, na quinta (25).

Avanço de 24% – A estratégia da estatal, é de distribuir dividendos entre US$ 60 bilhões e US$ 70 bilhões aos acionistas (R$ 400 bilhões, ao câmbio atual), para um investimento total de US$ 68 bilhões, nos próximos cinco anos, o que representa um avanço de 24% em comparação com o planejamento anterior.

Diretrizes mantidas – Analistas do JP Morgan destacam a importância de que a estatal tenha mantido as diretrizes centrais de seu planejamento estratégico. “É bom ver que a estratégia da empresa não mudou. O plano foca no pré-sal e num portfólio estratégico. Essa é uma estratégia muito amigável com o mercado e de criação de valor, além de ‘soar como música para o mercado”. Na sua avaliação, o valor que a petroleira pretende pagar, nos próximos cinco anos, é próximo ao seu market cap atual (US$ 67 bi).

Preço médio é condição – A princípio, a ideia da estatal seria efetuar pagamentos trimestrais, a partir de um valor mínimo anual de US$ 4 bilhões, o que estaria condicionado a um preço médio do Brent acima de US$ 40.

Hora do equilíbrio – De acordo com relatório do BTG Pactual, “os dividendos são um aspecto importante para a percepção do valor da Petrobras, não apenas por serem vitais no cálculo do retorno ao acionista, mas indicarem o quanto a Petrobras está disposta a equilibrar crescimento e retorno”.

União ficará com US$ 85 bi – A previsão, inserida no plano estratégico da estatal é de pagamento de tributos (de US$ 65 bilhões a US$ 70 bilhões); dividendos (de US$ 20 bilhões a US$ 25 bi); a União deverá receber de US$ 85 bilhões a US$ 95 bilhões e os acionistas, de US$35 bilhões a US$ 44 bilhões.

Ebitda ‘apetitoso’ – Ante o investidor em geral, e estrangeiro em particular, a Petrobras exibe ‘musculatura’, pois seu Ebitda, para os próximos 12 meses, é de 2,6x, bem abaixo de suas concorrentes internacionais, como Exxon (5,6x); BP (3,8x); Chevron (5,6x) e Shell (3,8x). Pela regra, quanto maior a cotação do petróleo, menor será o Ebitda da companhia.

15 novas plataformas – Durante o período quinquenal, também estão previstos investimentos para a implantação de 15 novas plataformas de exploração em seis campos, mediante a introdução de alterações na estratégia de contratação de unidades. No mesmo período, o incremento de produção nas áreas de produção de petróleo e gás deverão ser de 2,7 milhões e 3,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia, respectivamente.

Derivados de alta qualidade – No setor de refinarias, colocado em segundo plano pela empresa nos últimos anos, o investimento previsto é de US$ 6,1 bilhões, dos quais US$ 1,5 bilhão será direcionado a produção de derivados de alta qualidade e óleos básicos, a reboque da demanda aquecida do mercado de lubrificantes, nas refinarias Duque de Caxias (Reduc) e GasLub Itaboraí (região metropolitana do Rio de Janeiro).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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