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Saúde

O açúcar faz as crianças se agitarem?

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Você já ouviu falar que o açúcar deixa as crianças hiperativas? Essa é uma crença popular que muitos pais e educadores têm, mas será que ela tem fundamento científico?

Vamos explicar o que a ciência diz sobre o assunto e desmistificar alguns mitos sobre o açúcar e a hiperatividade infantil. Confira, a seguir!

O que é a hiperatividade infantil?

A hiperatividade infantil é um transtorno do neurodesenvolvimento que se caracteriza por um excesso de atividade motora, impulsividade e dificuldade de atenção. Esses sintomas podem prejudicar o desempenho escolar, as relações sociais e a autoestima das crianças.

A causa exata da hiperatividade infantil ainda não é totalmente conhecida, mas sabe-se que há uma influência genética e ambiental. No entanto, será que o consumo de açúcar estão realmente ligado a isso?

O açúcar tem alguma relação com a hiperatividade infantil?

Imagem: Pvproductions / Freepik

Diferente do que muita gente acredita e dissemina por aí, não há evidências científicas que comprovem que o açúcar cause ou piore a hiperatividade infantil.

Na verdade, o açúcar é uma fonte de energia para o cérebro e pode até ajudar a melhorar a concentração e o humor a curto prazo. No entanto, isso não significa que o consumo de açúcar seja benéfico para as crianças, pois ele pode trazer outros problemas de saúde, como cáries, obesidade e diabetes.

Então por que muitas pessoas acreditam que o açúcar deixa as crianças hiperativas?

Essa crença pode ter origem em alguns fatores, como:

  • associação entre o consumo de açúcar e situações que estimulam a atividade das crianças, como festas, feriados e eventos especiais;
  • expectativa dos pais e educadores de que o açúcar afete o comportamento das crianças, o que pode influenciar na forma como eles observam e interpretam os sinais de hiperatividade;
  • confusão entre hiperatividade e agitação normal da infância, que é uma fase de muita curiosidade, energia e exploração do mundo.

O açúcar não é responsável pela hiperatividade infantil, mas isso não significa que ele deva ser consumido sem moderação. O ideal é oferecer às crianças uma alimentação equilibrada e variada, que forneça todos os nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento.

De acordo com a nutricionista pediátrica Diana Schnee, que atua em Ohio, nos Estados Unidos, “O açúcar em si não é necessariamente ruim se for consumido em pequenas quantidades e com pouca frequência“.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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