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Saúde

Onda de Virose por Moscas: Risco Crescente e Inquietação Pública

Nordeste brasileiro está em alerta devido à virose da mosca: diversas doenças caracterizadas por um conjunto de gastroenterites agudas.

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Médicos estão em alerta no nordeste brasileiro após contágios sucessivos pela chamada “virose da mosca” – nome popular dado a um conjunto de gastroenterites agudas.

O estado climático recente, muito úmido, além das aglomerações, como o Carnaval, colaboraram para a disseminação da doença e o significativo aumento de casos na região.

Mas, afinal, o que é a virose da mosca?

Na verdade, esta não é apenas uma única doença, mas sim um termo que se popularizou para caracterizar diversos tipos de vírus com características semelhantes, por exemplo: enterovírus, norovírus e astrovírus.

De forma geral, eles são transmitidos por moscas ou outros insetos e possuem sintomas semelhantes entre si, relacionados ao trato gastrointestinal.

Até por não se tratar de uma única doença, o termo virose da mosca não é um nome oficial, como destaca o médico gastroenterologista Diego Baima.

Ele completa ainda dizendo que:

Cada uma dessas doenças tem sintomas e gravidades diferentes e podem afetar diferentes partes do corpo, causando sintomas de dores no corpo, febre, fraqueza, enjoos, diarreia, entre outros.”

Embora possam apresentar novos quadros e diferenças entre si, todas essas doenças são viroses que têm sintomas muitos semelhantes e podem causar desidratação grave, especialmente em caso de reincidência.

Por isso, os cuidados devem ser redobrados, especialmente com a população mais vulnerável: crianças e idosos. Em caso de suspeita de contaminação, procure um médico ou hospital mais próximo.

É preciso ter muito cuidado, pois além da contaminação pela mosca ou inseto, também pode ocorrer a transmissão através da pessoa contaminada. No Ceará, das 184 cidades, 182 já apresentam casos da virose.

Dentre os principais sintomas se destacam: náuseas, vômitos, febre, diarreia e dor abdominal. Pode incluir, ainda, desidratação, nos casos mais graves.

Para prevenir, lave bem as mãos e os alimentos, especialmente frutas e verduras, utilize álcool em gel, mantenha o ambiente limpo, sem água parada, e os lixos fechados, para evitar a proliferação da doença.

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