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Onde e como investir com pouco dinheiro em 2021?

Organização das finanças, elaboração de orçamento financeira e definição de metas são algumas das ações para começar nos investimentos.

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De acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 67% dos entrevistados alegaram que não conseguem economizar. Desses, 40% afirmam ter uma renda muito baixa, sendo a justificativa para não poupar. Para que isso não ocorra com você e consigamos te ajudar a colocar as finanças em dia, listamos algumas dicas de onde e como investir em 2021.

Para isso não é necessário muito dinheiro, existem aplicações de apenas R$ 1 no Certificado de Depósito Bancário (CDB) e R$ 50 em títulos do Tesouro Direto. Sendo assim, o importante é começar com qualquer valor. A princípio, faça um planejamento financeiro e organize o seu orçamento. De posse dessas informações, será possível compreender a realidade financeira e destinar as quantias certas para as despesas fixas, gastos extras e investimentos. Caso o dinheiro seja apenas para pagar contas ou acabe ficando até no vermelho, é hora de repensar prioridades.

Na sequência, estabeleça as suas metas de curto, médio e longo prazo. Com os objetivos organizados, é hora de determinar quanto deseja investir por mês e começar logo, sem esperar ganhar mais para fazer as aplicações. Tenha constância nos investimentos e preserve o hábito de poupar, estudando e atualizando os conhecimentos sobre finanças. Alguns canais podem contribuir com a aprendizagem, como é o caso do Me poupe!, O Primo Rico e EconoMirna.

Seguindo essas dicas, já é possível começar a investir com pouco dinheiro. A primeiro opção aos conservadores é para a renda fixa, com a rentabilidade já conhecida na hora da aplicação. Também, é válido mencionar a importância de construir uma reserva de emergência, em aplicações com liquidez diária. O valor indicado para a reserva não é universal e dependerá do tipo de trabalho, com estabilidade ou não, devendo abranger cerca de seis meses do seu custo de vida mensal. O CDB e Tesouro Selic são excelentes alternativas para esse fim.

Nas aplicações de CDBs, o seu dinheiro é emprestado para o banco que lhe devolve com juros. O investimento conta com a segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e cobre até R$ 250 mil por CPF. Já o Tesouro Direto configura como a venda de títulos públicos on-line do governo federal, em parceria com a B3, sendo eles: Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA. Ao adquirir esses ativos, você está emprestando dinheiro a União, que também lhe paga em juros. A garantia do Tesouro Direto é o caixa público do Brasil.

Mais uma opção para quem é calouro no mercado financeiro são os fundos de investimento. Os fundos são como uma espécie de condomínio, em que os moradores são cotistas que adquirem fundos. Eles podem ser de renda fixa, curto prazo, ações e multimercados. O melhor fundo de investimento será determinado de acordo com sua realidade financeira.

Por fim, existe a poupança. Considerada a porta de entrada no mundo dos investimentos, atualmente ela tem apresentado rentabilidade baixa. Com a mínima histórica da taxa básica de juros (Selic), de 2% ao ano, o rendimento de 70% da taxa Selic fica em 1,4% ao ano. Além disso, o seu rendimento ocorre apenas uma vez ao mês, no aniversário, e caso seja feito um resgate antes, não receberá.

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