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Economia

Onde investir com a alta da Selic?

É um fato consumado que a Selic vem aumentando drasticamente durante os últimos meses. Dessa forma, qual é o melhor investimento a fazer-se?

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A taxa Selic, no ano de 2020, alcançou uma taxa significativamente baixa, fazendo com que a trajetória dos juros se invertesse. Desse modo, desde de março, o Banco Central vem anunciando aumentos consecutivos e progressivos na Selic numa tentativa de conter a inflação desgovernada no país. Em vista disso, no dia 5 de maio de 2022, o Banco Central elevou a Selic de novo, chegando a 12,75% ao ano.

Veja também: Como a Selic afeta nossas vidas?

Desse modo, com a taxa nas alturas e as sinalizações do Banco Central no que refere-se a continuidade do aperto monetário, essa dinâmica acaba tornando os investimentos de renda fixa uma opção ainda mais atrativa.

O fato é que em 2021, quando a Selic saiu da casa dos 2% e chegou em 9,25%, os investimentos de renda fixa tornaram-se um destaque. Em vista disso, a captação na renda fixa somou em torno de 215.2 bilhões de reais em 2021, basicamente um recorde histórico para a classe, conseguindo ultrapassar a média dos últimos 10 anos.

É importante destacar, também, que a renda fixa acumula, somente no primeiro trimestre de 2022, uma captação líquida de 109 bilhões de reais, enquanto fundos e ações acabaram sofrendo com a retirada de dinheiro.

Essas duas classes, juntas, já perderam mais de 70 bilhões de reais em recursos retirados até o mês de março. Ou seja, com a nova política do Banco Central, estima-se que a Selic irá passar de 13% até o final de 2022, retomando a lógica em que o dinheiro irá render por si só, num ritmo de 1% ao mês.

Todavia, mesmo que os juros estejam elevados, a poupança sendo o tipo de investimento menos vantajoso de todas as opções. Quando a Selic ultrapassou o patamar de 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta é de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que é de 6,17%. O percentual é menor que a taxa real de juros, de 6,69%, e metade do juros nominal, de 12,75%.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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