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Economia

Saiba mais sobre os pagamentos irregulares do auxílio emergencial

Entenda mais sobre o caso de irregularidades dos pagamentos do auxílio emergencial apresentados pela CGU em 2020.

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Pagamentos irregulares do auxílio emergêncial.

Os valores do auxílio emergencial entre setembro e dezembro de 202 apresentaram indícios de irregularidades, como aponta relatório da Controladoria Geral da União (CGU). Segundo o órgão, ocorreu o deposito de R$809 milhões para quase dois milhões de brasileiros que não estavam cadastrados para receber o benefício.

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Saiba mais sobre a irregularidade no pagamento do auxílio emergencial de 2020

Nos meses analisados, o valor do auxílio emergencial custava R$ 300, que veio para substituir o valor original dos meses anteriores até agosto de R$ 600. Depois de realizar o levantamento dos dados, algumas irregularidades foram apontadas pela auditoria do caso.

Dentre as pessoas que não estavam aptas a receber o auxílio e mesmo assim obtiveram, 822 mil tinham um emprego formal, mais de 200 mil apresentavam renda familiar superior ao limite permitido para o auxílio, mais de 400 mil estavam recebendo o valor do bolsa família simultaneamente, quase 40 mil estavam presos em regime fechado, entre outras irregularidades.

Segundo a CGU, portanto, subtrai R$44 milhões que já foram devolvidos por diversos motivos, ainda deveria reaver R$ 764,5 milhões para os cofres públicos.

O outro lado da moeda: os beneficiários que não conseguiram receber o valor apropriado

A CGU também identificou alguns percalços no envio do auxílio emergencial para os beneficiários de fato. Segundo o órgão, diversas famílias receberam menos do que deveriam, ou então tiveram seu pedido negado mesmo estando dentro dos critérios exigidos pelo governo.

Pelas defensorias públicas, mais de 170 mil processos em relação aos problemas para receber o auxílio foram registrados. Nesse sentido, o programa de ajuda às famílias durante a pandemia em 2020 recebeu diversas ações judiciais por negar as inscrições de pessoas que correspondiam aos critérios, e daquelas que não receberam o valor real.

Um dos grandes problemas apresentados pelas famílias e por especialistas era em relação aos dados defasados do CadÚnico, portal central para a relação das famílias com o acesso ao auxílio emergencial.

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