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Economia

País cria 135.495 empregos com carteira assinada em novembro

Resultado é 56,8% inferior ao apurado em igual mês de 2021, de 313.773

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Montante 56,8% menor que em igual mês do ano passado (313.773), o país criou em novembro último mais 135.495 empregos formais, ou seja, com carteira assinada, como resultante de 1,747.894 milhão de contratações, ante 1,612.399 milhão de demissões.

No acumulado do ano, até o mês passado, o saldo é positivo para 2,466.377 milhões de novas contratações – número abaixo dos 3,070.285 milhões de postos de trabalho, verificados em novembro de 2021 – perfazendo 43,1 milhões vagas com carteira assinada no mercado de trabalho brasileiro este ano, divulgou, nesta quarta-feira (28), o Ministério do Trabalho e Previdência, com base em dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Se considerados os últimos 12 meses (de dezembro de 2021 a novembro de 2022), o saldo positivo soma 2.173.080 empregos com carteira assinada, resultado da diferença entre 22.710.744 admissões e 20.537.664 desligamentos.

A pasta acentua, porém, que, tanto os números relativos a novembro quanto aqueles do acumulado tiveram de sofrer ajustes, por conta da inclusão, nos balanços federais, de dados entregues com atraso pelas empresas.

No ranking de desempenho por setores, o maior volume de demissões foi registrado na indústria (-25.707), enquanto ao comércio coube maior número de admissões (+105.969), com participação mais expressiva do segmento varejista de artigos do vestuário e acessórios, que contribuiu com 20.731 contratações.

Já o setor de serviços teve a vice-liderança nas contratações, com 92.213 novos postos de trabalho formais em novembro, ‘puxados’, em especial, pelo segmento de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que proporcionavam 52.358 novas vagas no mês passado.

Em contraponto, a indústria, com saldo negativo (-25.207) no mês passado, sob influência do recuo do segmento sucroalcooleiro, da Construção (-18.769) e Agropecuária (-18.211).

Saldo por setores

Comércio: +105.969

Serviços: +92.213

Agricultura: -18.211

Construção: -18.769

Indústria: -25.707

No ranking regional, das cinco regiões do país, apenas uma (Centro-Oeste) ocorreu saldo negativo, com mais demissões que admissões:

Sudeste: +84.164

Nordeste: +29.213

Sul: +20.750

Norte: +3.055

Centro-Oeste: -773

No cômputo por estados, 22 das 27 unidades da Federação apresentaram saldo positivo, com destaque, em ordem decrescente, para São Paulo (com 50.908 postos), Rio de Janeiro (25.223 postos) e Rio Grande do Sul (11.679 postos).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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