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Petrobras mantém conselho quase inalterado e observa cenário externo com cautela

Companhia é uma empresa de capital misto.

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A Petrobras (PETR3; PETR4) elegeu dia 16 a nova composição de seu conselho de administração para o próximo mandato, em assembleia que resultou em apenas uma mudança entre os 11 membros do colegiado. O engenheiro e ex-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), José Fernando Coura, foi o único nome novo aprovado, ocupando a vaga deixada por Vitor Saback. A presidência do conselho segue com Pietro Mendes.

A assembleia confirmou ainda a permanência dos outros cinco conselheiros indicados pelo governo: a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, Bruno Moretti, Rafael Dubeux, Renato Galuppo e o próprio Pietro Mendes. Também permanecem no colegiado os representantes dos acionistas minoritários José João Abdalla Filho e Aloísio Ferreira de Souza, além de Francisco Petros e Jerônimo Antunes, que já haviam sido eleitos anteriormente em votação separada.

O conselho da Petrobras conta ainda com a representante dos funcionários, Rosangela Buzanelli Torres, mantendo, assim, sua composição de 11 membros.

Petrobras (PETR3; PETR4)

Durante evento, Magda Chambriard comentou o impacto da atual conjuntura internacional nos preços dos combustíveis. Afirmou que a estatal está atenta ao cenário externo, em especial às consequências da nova guerra tarifária iniciada pelos Estados Unidos, e avaliou que reduções nos preços dos derivados serão analisadas com cautela.

“Estamos olhando com cuidado. Não podemos trazer para o Brasil uma confusão que não é nossa”, declarou Magda a jornalistas, ao comentar o impacto da queda das cotações do barril de petróleo desde o anúncio, em 2 de abril, de um pacote de tarifas pelos Estados Unidos, além da decisão da OPEP+ de ampliar a produção em 400 mil barris por dia a partir de maio.

Segundo a presidente da estatal, a análise de preços de combustíveis ocorre a cada 15 dias e segue critérios técnicos definidos internamente. “É uma prestação de contas tão amiúde que não tem conselheiro que reclame disso”, afirmou após cerimônia de assinatura de parceria com a Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para o desenvolvimento de um projeto-piloto focado na redução de perdas no escoamento de óleo e gás.

Magda também comentou sobre os planos da empresa na Margem Equatorial, afirmando que a Petrobras está interessada em todas as áreas de exploração de petróleo no país. No entanto, evitou antecipar se a companhia manifestou interesse por blocos na região. Ela ressaltou que a empresa já atendeu às exigências do Ibama para a análise do licenciamento ambiental de um poço de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, que vem sendo alvo de atenção no setor de energia.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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