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Tecnologia

Por que jovens rejeitam iPhones? Tendência inesperada revelada!

Queda de lucro trimestral preocupa executivos da Apple. Pesquisa chinesa revela predileção de jovens por aparelhos de outras marcas

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Um comportamento verificado entre os mais jovens tem surpreendido especialistas do mercado tecnológico. A tendência foi verificada, principalmente, entre moradores da China.

Os mais novos estão deixando os iPhones de lado e preferindo dispositivos de outras marcas, conforme um relatório divulgado recentemente, com dados referentes a 2022.

A linha do iPhone 13, com 13 Pro e o 13 Pro Max, segue sendo a mais vendida no país, mas, principalmente, entre os adultos. Os mais jovens, segundo a pesquisa, já não compram iPhone há algum tempo.

Os números indicam uma possível perda de interesse que pode gerar um impacto significativo em médio prazo, já que esses mesmos jovens serão os futuros adultos e consumidores ativos, logo mais.

Números da Apple

Em complemento a esses dados, o próprio relatório financeiro da Apple tem evidenciado essa escolha. A receita da empresa com a venda de iPhones no primeiro trimestre deste ano apontou um lucro de US$ 65,7 bilhões.

Tudo estaria perfeito, não fosse um detalhe: esse valor representa uma queda de 8% se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de US$ 71,6 bilhões.

A questão na China preocupa por se tratar de um mercado de extrema importância, já que estamos falando do país mais populoso do mundo, onde vivem mais de 1 bilhão de pessoas.

Falta de novidade

Os especialistas acreditam que essa oscilação negativa está associada, também, ao fato de que o iPhone 14 não apresentou grandes mudanças em relação ao smartphone anterior da Apple.

Essa situação teria motivado os jovens e adolescentes a preferirem aparelhos de outras marcas e com perfis mais competitivos. Mas a questão não para por aí.

Os dados indicam, também, entre os mais novos, uma certa rejeição aos valores altos praticados pela Apple.

Mudança de percepção

O estudo feito pelo especialista Luo Hao, da Escola de Economia e Administração da Universidade de Nanchang, aponta o amadurecimento dos gastos feitos pelos jovens.

Como os preços da Apple costumam ser alto, eles começaram a procurar por outras alternativas. “Ao contrário dos nascidos nas décadas de 1960 e 1970 que reverenciam empresas estrangeiras, os nascidos pós-2000 popularizaram várias marcas nacionais”, cita o especialista.

É bom lembrar que algumas das grandes concorrentes da Apple no mercado global são chinesas, como a Huawei e a Xiaomi.

Com celulares cada vez mais tecnológicos, e a um custo menor, não é difícil de imaginar o porquê da perda de mercado da empresa norte-americana no país.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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