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Por que o Banco Central vai retirar de circulação as primeiras notas do real?

Banco Central retira cédulas da primeira família do real para facilitar troca por notas mais novas e seguras.

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Há alguns dias, o Banco Central do Brasil (BC) anunciou que as cédulas da ‘primeira família do real’, emitidas em 1994, irão sair de circulação. Esta decisão, refletida em uma instrução normativa publicada na última semana, visa facilitar a substituição das notas antigas pelas mais atuais.

Embora o recolhimento já esteja em vigor, é importante esclarecer que, até o momento, essas cédulas ainda são válidas e podem ser utilizadas normalmente nas transações do dia a dia.

Justificativa do Banco Central

Banco Central do Brasil retira cédulas antigas do real para facilitar a troca por notas mais novas e seguras. – Imagem: Banco Central/Reprodução

O Banco Central ressaltou que, devido ao envelhecimento das cédulas emitidas no início da implementação do real, muitas delas já não apresentam condições adequadas para circulação.

A autoridade monetária também sublinhou que notas em mau estado podem criar dificuldades operacionais que afetam toda a cadeia de serviços financeiros. Isso inclui problemas com a aceitação em caixas eletrônicos, máquinas contadoras e outros dispositivos utilizados no manejo de dinheiro.

Além disso, a deterioração das cédulas pode prejudicar o reconhecimento de elementos de segurança por parte da população, aumentando o risco de fraudes e confusões nas transações financeiras.

De acordo com o BC, as notas da primeira família do real representam atualmente apenas 3% do total do dinheiro em circulação no Brasil.

Evolução das cédulas do real

As cédulas que compõem a ‘segunda família do real’ começaram sua circulação em 2010, com as notas de R$ 50 e R$ 100.

Dois anos depois, em 2012, foram lançadas as novas versões de R$ 10 e R$ 20, seguidas pelas de R$ 2 e R$ 5 em 2013. A última versão da cédula, que não existia na primeira família, foi a de R$ 200, introduzida em 2020.

Essas novas cédulas foram desenvolvidas com características de segurança mais robustas, além de aprimoramentos visuais que buscam não apenas modernizar a aparência, mas também garantir a integridade física e funcional das notas em circulação.

Para os cidadãos brasileiros, essa mudança representa uma oportunidade de se familiarizar com as novas cédulas e suas características de segurança. Embora as notas antigas ainda sejam aceitas, o esforço do Banco Central em recolhê-las tem como objetivo garantir um sistema monetário mais eficaz e seguro.

Os bancos têm um papel fundamental nesse processo, pois são os responsáveis pelo recolhimento das cédulas desgastadas e pela devida substituição. Isso implica uma responsabilidade adicional para as instituições financeiras, que devem estar preparadas para agir conforme as orientações do BC.

Formada produtora editorial e roteirista de audiovisual, escrevo artigos sobre cultura pop, games, esports e tecnologia, além de poesias, contos e romances. Mãe de três curumins, dois cachorros e uma gata, também atuo ativamente em prol à causa indígena no Brasil.

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