Economia
Porto de Itajaí passa à gestão do governo federal
Movimento se dá via Ministério.
O governo federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos, iniciou a retomada da gestão do complexo portuário de Itajaí. A medida segue apesar das manifestações contrárias de entidades do setor, como a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), que eram favoráveis à manutenção da gestão estadual.
O porto teve suas atividades suspensas em 2022, quando a intenção do governo federal era privatizá-lo. Em dezembro de 2023, sob a gestão atual, foi assinado o contrato provisório que possibilitou o retorno das operações.
A decisão de retomar a gestão foi tomada após amplos debates internos no governo. A administração ficará a cargo da Autoridade Portuária de Santos (APS), com base na recomendação de que a gestão fosse entregue a uma empresa com forte capacidade de gestão e estabilidade financeira, para assegurar a continuidade das operações, preservar os postos de trabalho e garantir a eficiência na movimentação de cargas.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que a parceria entre os dois portos fortalecerá a competitividade logística, otimizará rotas e operações, e aumentará a eficiência no atendimento ao mercado internacional, impulsionando o desenvolvimento econômico de ambas as regiões.
Porto de Itajaí
O Porto de Itajaí é um dos principais portos marítimos do Brasil, localizado no estado de Santa Catarina, na região Sul. Ele desempenha um papel crucial no comércio exterior do país, especialmente no transporte de cargas contêinerizadas. Com uma infraestrutura moderna e uma localização estratégica, o porto é um dos mais movimentados do Brasil, destacando-se pelo seu terminal de contêineres e pela eficiência em suas operações.
Fundado em 1969, o Porto de Itajaí se tornou um hub importante para o escoamento de produtos, especialmente de indústrias pesqueiras, agrícolas e de manufaturas da região. Além disso, o porto é responsável por uma grande parte das exportações catarinenses, incluindo produtos como carne, peixe, móveis e papel e celulose.

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