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Preocupação do mercado com a condução da política econômica é crescente

Para especialistas, monitoramento da gestão fiscal e de metas de inflação devem preceder decisão de investimento

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Com incertezas fiscais e volatilidade dos mercados no radar, analistas concluem que as mudanças promovidas pelo atual governo – tanto na política fiscal, quanto macroeconômica – são questões essenciais para o investidor, no que se refere a análises de perspectivas para a economia, como também para a posterior definição e composição de carteiras.

Segundo especialistas da XP, reunidos em evento recente (Insurance Day), é crescente a preocupação de como o Executivo pretende lidar com as contas públicas (gestão fiscal), como também alterações que defende, no que toca à ampliação das metas de inflação, objeto de discussão, nesta quinta-feira (16) na primeira reunião do ano do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Diante de um ano considerado desafiador, tanto para o mercado internacional (pela combinação de juros elevados e queda acentuada da atividade econômica), quanto no nível interno (juros igualmente altos e inflação indomada), a recomendação é que se torna imperativo lidar com a visão de curto prazo, no que se refere a alocações de recursos pelo investidor local, sem descuidar do monitoramento constante de riscos.

Para o gestor da Estratégia Multimercado Macro da XP Asset, Bruno Marques “o que fazemos é antecipar cenário e monetizar. No Brasil, nos posicionamos no médio prazo, falando de alocação, porque se posicionar no longo prazo aqui é impossível”, acrescentando que o prazo do investidor é outro e o mercado precisa educá-lo sobre a importância de olhar para horizontes maiores de tempo”.

Entre as alternativas de investimento, Marques destaca os fundos multimercados, cuja característica principal é a capacidade de diversificação de carteiras, o que permite uma boa performance diante de cenários difíceis, mesmo que essa modalidade enfrente dificuldades, no momento dos resgates, quando há forte volatilidade no mercado.

Sobre o passado recente, o executivo da XP comenta que “tivemos um ano de 2021 com perda de recursos e em 2022 observamos que os fundos multimercados tiveram melhora em seu desempenho. Quem se assustou com a volatilidade e saiu do produto perdeu uma performance boa na recuperação”. Para ele, o ideal “seria olhar pelo menos 24 meses dos multimercados, antes de qualquer movimento, além de acompanhar eventuais mudanças no gestor ou na estratégia que justifiquem saques”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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