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Previna-se a golpes contra pequenos negócios nas férias

Tenha um recesso seguro.

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Durante as festas de fim de ano e as férias, os proprietários de pequenos negócios devem redobrar a atenção devido ao aumento no número de golpes, especialmente os digitais. Segundo o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresas e da Empresa de Pequeno Porte (MEMPE), os microempreendedores individuais (MEI), em particular, tornam-se alvos preferenciais de criminosos nesse período. Entre os golpes mais comuns estão boletos falsos, cobranças indevidas e propostas enganosas.

De acordo com a Agência Sebrae, com 12 milhões de MEI ativos no país, dos quais 46% são mulheres e 54% são negros, a categoria, criada há 15 anos, abrange empreendedores que geralmente trabalham por conta própria, muitas vezes sem a assistência de um contador, pois isso não é obrigatório.

Conhecer as fraudes mais frequentes e entender como se proteger são elementos cruciais para empreender com segurança. Em casos de dúvida, a recomendação é buscar informações nos canais oficiais do Sebrae e do governo.

“A melhor defesa contra golpes é a informação. Rastrear criminosos que utilizam a internet para aplicar fraudes é muito difícil. Portanto, o caminho mais eficaz é capacitar os empreendedores com informações para torná-los menos vulneráveis”, afirma Jamile Sales, analista de Comunicação do Sebrae Nacional.

Prevenção contra golpes

O Sebrae recebe denúncias e reclamações de empreendedores por meio da Ouvidoria. Após análise de casos suspeitos, a instituição publica alertas sobre novos golpes e fraudes em suas redes sociais e no Portal Sebrae. Além disso, monitora o uso indevido da marca Sebrae por pessoas não autorizadas que buscam se aproveitar da credibilidade da instituição.

A Ouvidoria registrou um aumento considerável nas denúncias durante o auge da pandemia, mas nos últimos anos houve uma diminuição significativa. Em 2022, foram 137 manifestações sobre golpes, em comparação com apenas 21 em 2023, representando uma redução de 84,7%. No caso do uso indevido da marca Sebrae, a Ouvidoria recebeu 158 manifestações nos últimos dois anos, sendo 88% de natureza “reclamação”.

Silvia Arruda, analista da Ouvidoria do Sebrae Nacional, explica que muitas pessoas usam indevidamente o nome do Sebrae para se promover e vender serviços que são oferecidos gratuitamente pela própria instituição e pelo governo.

Rochele Maia, analista jurídica do Sebrae Nacional, destaca que o uso indevido da marca da instituição é feito de maneira sutil, induzindo as pessoas ao erro. Em casos de infração, o Sebrae busca inicialmente uma conciliação, dando um prazo para a retirada da marca do site ou anúncio. Caso contrário, a via judicial é acionada.

Golpes e fraudes

Os golpes e fraudes mais comuns incluem sites falsos para abertura de MEI, boletos de cobranças indevidas, e-mails com solicitação de retificação, cobranças de filiação ou taxas associativas indevidas e propostas de empréstimos. O Sebrae destaca que não envia mensagens solicitando pagamento, dados pessoais ou confirmação de código via SMS ou e-mail, e recomenda cautela ao acessar sites, verificando a segurança da página, e ao lidar com propostas de crédito recebidas via WhatsApp, SMS ou redes sociais.

(Agência Sebrae).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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