Mercado de Trabalho
Principal causa de estresse no trabalho está relacionada ao salário, diz estudo
Pesquisa revela que salário insatisfatório é a principal fonte de estresse no trabalho para 58,7% dos profissionais no Brasil.
Um recente levantamento da consultoria Michael Page trouxe à tona um dado preocupante para o mercado de trabalho brasileiro: 58,7% dos profissionais consideram a remuneração inadequada como a principal causa de estresse em seus ambientes de trabalho.
Este estudo, intitulado Guia Salarial 2025, observou ainda outros fatores contribuintes para o esgotamento, como o mau relacionamento com colegas e líderes, a falta de participação em decisões e a ausência de perspectivas de carreira.
Englobando cerca de 6,8 mil profissionais e empresas de diversas regiões do Brasil, a pesquisa evidencia também que a saúde mental e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional têm se tornado prioridades para muitos trabalhadores.
Segundo o diretor-executivo da Michael Page, Stephano Dedini, as organizações que não se adaptarem a essas demandas correm o risco de perder talentos e ver o engajamento de seus colaboradores diminuir ao longo do tempo.
Falta de suporte emocional no ambiente corporativo
Além dos desafios salariais, cerca de 36,5% dos colaboradores declararam não receber apoio emocional suficiente de suas empresas. Esse número supera aqueles que se sentem relativamente amparados, apoiados ou muito apoiados, respectivamente, 30,5%, 20,2% e 7,2%.
Esses dados sugerem a necessidade urgente de um ambiente corporativo mais acolhedor.
O estudo também destaca que as longas jornadas de trabalho geram insatisfação significativa para 32,5% dos trabalhadores. A falta de comunicação e o excesso de tarefas se mostram barreiras para a satisfação e bem-estar no ambiente profissional.
Níveis diários de estresse
Quando questionados sobre o nível diário de esgotamento mental, 50,5% dos participantes relataram experimentar um grau moderado de estresse.
A pesquisa revelou ainda que 24,2% vivem com níveis altos de estresse, destacando a urgência de medidas proativas por parte das empresas para mitigar esses impactos.
Dedini conclui que implementar programas de bem-estar mental e fortalecer uma cultura de diálogo são passos essenciais para reduzir a rotatividade e promover um ambiente mais resiliente. Este foco na saúde mental é vital para que as empresas alcancem um crescimento sustentável no futuro.

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