Processo dos EUA contra Google pode impulsionar Microsoft

A Microsoft pode ter uma oportunidade de aumentar o uso de seu mecanismo de busca Bing após ter desistido de batalhar por reparação legal em meio a um processo antitruste do governo norte-americano contra o Google.

Buscando fazer com que os reguladores impedissem o que considerava práticas anticompetitivas do Google, a Microsoft fez lobby, custeou ações judiciais, financiou pesquisas e trabalhos acadêmicos e até veiculou comerciais de TV entre e 2007 a 2015.

Mesmo com todo esse empenho o comportamento do Google a participação de mercado do Bing permaneceram o mesmo, segundo com ex-funcionários da Microsoft envolvidos na campanha. De acordo com essas fontes, Satya Nadella encerrou o programa reduzindo fundos e pessoal quando assumiu como presidente-executivo em 2015.

O Google comandou as pesquisas na web e os mercados de anúncios de busca dando bilhões de dólares a fabricantes de smartphones, operadoras de celular e navegadores para das preferência s seu mecanismo de busca punindo-os por apresentar concorrentes, de acordo com alegações do governo.

Aproximadamente 80% das buscas na web nos EUA passam por pontos de distribuição que o Google agora possui ou controla, deixando o Bing com cerca de 7% do mercado como o concorrente mais próximo, diz o processo.

Se a resposta da Microsoft a um processo antitruste do governo 20 anos atrás servir de guia, o Google pode agir com mais cautela contra os rivais enquanto o caso se desenrola.

A Microsoft financiou e administrou grupos contra o Google, incluindo FairSearch e Icomp, reunindo outros inimigos do Google como Expedia, Yelp, News Corp e Oracle, de acordo com as fontes.

Uma das fontes afirmou que sites patrocinados pela Microsoft promoveram artigos criando temores sobre a segurança dos serviços em nuvem do Google. Um funcionário da Microsoft foi descaso para criar vínculos com pequenas empresas prejudicadas pelo Google com algumas das operações subsistindo de fundos da Microsoft.

A Microsoft se recusou a falar sobre o tema. O Google disse que o processo é “profundamente falho” e negou as alegações.