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Economia

Programas sociais estão na mira do governo para reestruturação, diz ministro

Sem uso ideológico

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Bolsa Família

Com o fim do pagamento do auxílio emergencial, em julho, o governo federal pretende reestruturar os programas sociais para oferecer novas ferramentas para a população.

A afirmação é do ministro da Cidadania, João Roma. Ele fala à CNN que na sequência do auxílio emergencial, o Executivo busca reestruturar os programas sociais do governo para que a população encontre, a partir de agosto, um programa mais fortalecido e mais amplo.

“Isso será focado nos mais vulneráveis, mais pobres e necessitados, especialmente os beneficiários do Bolsa Família”, destacou.

Também explicou que a ideia é oferecer ferramentas “para buscar uma promoção, inclusive, na busca de direitos para alcançar uma plena cidadania”.

“Estamos vislumbrando alguns avanços para que, após o último pagamento do auxílio emergencial, possamos ofertar à população uma gama de ferramentas para ela fazer frente a essa dificuldade.”

Bolsa Família

Programas Sociais

Roma deu como exemplo a reestruturação do Programa de Aquisição de Alimentos, para proporcionar mais segurança alimentar e nutricional, o que ele disse ser um “dilema do nosso país que precisa ser superado”.

“Buscamos que haja um maior enraizamento, capilaridade, da segurança alimentar e nutricional. O programa precisa ser fortalecido, com vários agricultores familiares – muitos egressos do nosso Cadastro Único – que podem elevar seu ticket médio de renda, hoje em R$ 189 no Bolsa Família, pois na agricultura familiar ele pode fornecer alimentos e receber até R$ 500 por mês” afirmou.

Uso ideológico

Ele disse ainda que também que não será feito uso ideológico ou político dos programas sociais e que o governo tem que ser medido pela sua capacidade de emancipar cidadãos em situação de vulnerabilidade.

“Não permitiremos a utilização política, ideológica ou partidária de programas sociais que visam, sim, proteger uma população em situação de vulnerabilidade (…) Essa preocupação é legítima e vamos atuar, assim como fizemos no pagamento do Auxílio Emergencial, com os órgãos de controle.”

“O foco não é manter estruturas de poder, mas ofertar para a população um caminho de libertação, de autonomia, de ascensão social”.

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