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Projeções mostram que operadoras, laboratórios e farmácias devem se recuperar no 3º tri de 2020

De acordo com relatório do Bradesco BBI, a recuperação deve ser mais rápida que o esperado.

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Drogasil

Embora a pior etapa da crise do coronavírus esteja ficando para trás, o setor de saúde ainda deve ser acompanhado de perto pelos investidores. Afinal, é interesse de todos saber sobre a evolução das pesquisas científicas em busca de uma vacina. Nesse sentido, como ficam as empresas locais desse segmento? 

No auge da crise do coronavírus, quando o isolamento social era regra, os hospitais, laboratórios e farmácias sofreram um forte baque. No entanto, o terceiro trimestre vai ser o momento de um merecido respiro para o setor, segundo os analistas do Bradesco BBI. 

No relatório assinado pelo analista Fred Mendes, a instituição afirma que o terceiro trimestre do ano deve ser marcado pela recuperação pós-crise no segmento de saúde, bem como por um crescimento de receita. Dessa forma, o setor entraria no caminho da recuperação plena nos próximos trimestres. 

Segundo o banco, essas empresas têm apresentado sinais de melhora acima do esperado. Nesse sentido, prestadores de serviços, como laboratório e centros de diagnósticos, devem notar um aumento no número de exames realizados, inclusive de testes para detecção da covid-19.

Confira os destaques de acordo com o Bradesco BBI. 

Operadoras

As operadoras verticalizadas – aquelas que priorizam hospitais, clínicas e centros de diagnósticos próprios –  estão em uma corrida expansionista. Esse modelo é representado pelo Hapvida (HAPV3) e pela NotreDame Intermédica (GNDI3). 

A Qualicorp (QUAL3) também deve continuar aumentando a sua receita em nível superior ao apresentado nos trimestres passados. Veja as projeções. 

GNDI

  • Receita líquida: R$ 2,6 bilhões
  • EBITDA ajustado: R$ 429 milhões
  • Lucro líquido: R$ 169 milhões

Hapvida

  • Receita líquida: R$ 2,1 bilhões
  • EBITDA ajustado: R$ 478 milhões
  • Lucro líquido: R$ 192 milhões

Qualicorp

  • Receita líquida: R$ 520,7 milhões
  • EBITDA ajustado: R$ 261,9 milhões
  • Lucro líquido: R$ 129,6 milhões

Laboratórios

Após uma queda expressiva na realização de procedimentos eletivos, os volumes de exames realizados voltaram a apresentar crescimento em setembro. Nesse sentido, os balanços da Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) devem ser impactados positivamente. Confira as projeções. 

Hermes Pardini

  • Receita líquida: R$ 450,6 milhões
  • EBITDA ajustado: R$ 117,6 milhões
  • Lucro líquido: R$ 68,8 milhões

Fleury

  • Receita líquida: R$ 833,7 milhões
  • EBITDA ajustado: R$ 278 milhões
  • Lucro líquido: R$ 109,2 milhões

Farmácias

Se aproveitando do maior fluxo de pessoas, a receita de farmácias e drogarias deve voltar a crescer com as vendas de remédios não prescritos e itens de perfumaria. Vale ressaltar que o e-commerce também foi responsável por esse aumento. No entanto, os impactos negativos ainda devem ser sentidos, por conta das lojas em shopping que ficaram fechadas por tempo significativo. 

Assim, a expectativa é de estabilização do setor. O relatório do Bradesco BBI destaca Panvel (PNVL3) e Raia Drogasil (RADL). Veja as projeções. 

Raia Drogasil

  • Receita líquida: R$ 5,4 bilhões
  • EBITDA ajustado: R$ 396 milhões
  • Lucro líquido: R$ 178 milhões

Dimed

  • Receita líquida: R$ 758 bilhões
  • EBITDA ajustado: R$ 34 milhões
  • Lucro líquido: R$ 18 milhões
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