Bancos
Provisões de perdas altas é boa notícia para os bancos brasileiros, indica Credit
Bancos brasileiros apresentam índice muito superior em comparação com os pares da América Latina.
Apesar das dificuldades no primeiro trimestre de 2020, os grandes bancos brasileiros mostraram resiliência na última temporada de resultados. As quatro maiores instituições financeiras listadas na B3 – Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC3;BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander Brasil (SANB11) – possuem desempenho acima da média do mercado.
Toda essa performance foi destacada pelo Credit Suisse, que segue otimista com as instituições brasileiras em relação aos pares da América Latina. O motivo da preferência pelos bancos do território nacional é justamente a quantidade de provisões feitas durante a pandemia.
Assim, a conclusão do relatório aborda justamente o fato dos bancos brasileiros estarem mais provisionados, comparando com o restante da América Latina.
No entanto, é necessário ter cautela. Embora o lucro das quatro instituições (BB, Bradesco, Itaú e Santander Brasil) tenha sido de R$ 13,4 bilhões, as provisões para perda foram mais que o dobro dessa cifra, ficando na faixa de R$ 30 bilhões no segundo trimestre.
Apesar disso, os analistas destacam que os brancos brasileiros apresentam provisões excedentes equivalentes a 16% da carteira de empréstimos reperfilada. Itaú e Bradesco lideram esse índice com 21% e 20%, respectivamente. Banco do Brasil marca 11,3%. O Santander Brasil, por sua vez, possui 12,6% no índice.
Por outro lado, no México, a relação é de apenas 3,2%, sendo 1,7% para o Santander México e 5,2% para o Banorte.
Marcelo Telles, Otávio Tanganelli e Alongo Garcia, analistas responsáveis pelo relatório, avaliam: “Combinado com o impacto muito mais significativo da pandemia na economia mexicana, isso indica que o risco para ganhos derivado de um custo de risco mais alto é muito maior no México do que no Brasil”.
Entre os países andinos, as provisões também são baixas. Os bancos chinelos marcam apenas 1%. Na Colômbia, o Bancolombia fica com 5,7% e o BAP, do Peru, em 6,9%.
Dessa forma, os analistas manifestam preferência pelos bancos brasileiros.

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