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Economia

Putin ameaça congelar bens de empresas que se recusem a trabalhar

Desde o inicio da imvasão à Ucrânia, varias empresas fecharam suas portas na Rússia. E Putin, revoltado, toma uma atitude. Confira a matéria!

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Na última quinta-feira, Moscovo fez uma ameaça para as empresas estrangeiras que estão em solo Russo: que fiquem no país ou entreguem as chaves.

“A respeito daqueles que planejam encerrar atividades, temos de agir de forma determinada”, pontuou o Presidente Vladimir Putin, em uma reunião com seus aliados Russos.

Muitas empresas espalhadas pelo país anunciaram a suspensão de suas atividades desde o começo da invasão da Ucrânia.

“De modo algum podemos permitir que se prejudique os fornecedores locais. É necessário introduzir gestão externa e depois transferir estas empresas para aqueles que efetivamente querem trabalhar”, pontuou Putin.

O líder acredita, aliás, que “nem é preciso atuar de forma arbitrária”.

“Há suficientes instrumentos legais e de mercado; encontraremos soluções legais”, completou.

Putin defendeu que seja respeitado os direitos dos investidores estrangeiros, caso queiram ficar e que se protejam os que seguirem trabalhando na Rússia.

O líder assumiu que as sanções econômicas impactaram, porém, se mostrou confiante em um ajuste econômico ao longo do tempo. E assegurou que seu país seria alvo de sanções mesmo sem guerra e garantiu que seguira a satisfazer suas obrigações contratuais no fornecimento de energia.

Mais suspensões do que saídas

O êxodo das empresas internacionais da Rússia gera preocupações ao Governo. A lista feita pela escola de gestão de Yale (EUA) é atualizada por hora e já conta com mais de 300 empresas, porém demonstra que são poucas que já decidiram deixar o país.

Entre elas, estão Deloitte, Accenture, KPMG. O império de artigos luxuosos, Kering, apenas fechou suas lojas. Entretanto, grande parte dos nomes listados fez a opção de suspender o funcionamento de suas atividades.

Isso se trata de retaliações econômicas pelas quais Putin precisa responder, segundo Moscovo. O Governo está se mexendo para virar o jogo e o Ministério da Economia já está calculando o lançamento de um diploma que irá permitir que a Rússia assuma o controle temporário das empresas em que empresários estrangeiros possuam mais de 25% do capital e se recusam a trabalhar.

Esta proposta foi noticiada pela agência Bloomberg, a Rússia entraria através de pedido das próprias empresas. Ou seja, os administradores representativos iriam solicitar a nomeação de gestores externos.

“Decisão estúpida”

Medvedev considera o êxodo empresarial uma “decisão estúpida”, acusando os “russófobos de mente fechada” de não se preocuparem com as consequências. “Pessoas na Europa e na Rússia podem perder os seus empregos e o rendimento por decisões estúpidas contrárias ao senso comum”, é lido em sua mensagem que faz a promessa de
“Responderemos a isso de forma dura.”

Medved revelou ainda a vontade russa de impor ao Ocidente “sanções simétricas” aquelas que os países estão impondo a Rússia e tratou como “justa e objetiva” a intervenção que o legislativo russo fez, permitindo que Moscovo tome conte de todos os ativos que sejam abandonados pelos por “gestores em pânico” e que “cedem às pressões” de governos ocidentais.

Também há quem fique

Na lista feita pela Yale, existe, ao menos, uma empresa que tenha ligações portuguesas e trata-se da Farfetch que suspenderam o envio de encomendas ao país. Entre aquelas empresas que suspenderam suas atividades ou foram embora do país, estão reconhecidas multinacionais como Ikea, Renault, Philip Morris, Puma, Rolls Royce, Scania, LVMH, Lego ou Levi Strauss, Alcoa, Apple ou BlackRock e JP Morgan.

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Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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