Economia
Qual caminho a Selic vai seguir? Veja o que dizem os economistas
Após manter taxa básica de juros em 2% ao ano, mercado financeiro prevê cortes da Selic mais adiante.
Na última quarta-feira, 28, o Banco Central do Brasil (BC) decidiu por manter a taxa básica de juros, Selic, na mínima histórica de 2% ao ano. A atitude converge com o que era aguardado pelo mercado financeiro.
Por meio de comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom) assumiu a pressão inflacionária mais elevada em curso prazo, mas preservou a mensagem de orientação futura (forward guidance), assim como as portas abertas para possíveis cortes da Selic mais adiante.
Segundo a economista da Toro Investimentos, Paloma Brum, “de uma forma geral, o Comitê mostrou que a situação econômica, a situação fiscal no Brasil, segue da mesma forma que na reunião anterior, sem novidades, e que a inflação está sob controle, dentro da faixa da meta, então ele se sente confortável para manter os juros nesse patamar (2%)”.
Desse modo, para o economista-chefe da Guide Investimentos, João Maurício Rosal, “o forward guidance veio basicamente inalterado, a partir de uma análise do Comitê de que os determinantes que estão por detrás dele se mantiveram inalterados, inclusive mantendo aberta a possibilidade de alguns ajustes adicionais, residuais, para baixo da taxa. Então eu acho que isso, em linhas gerais, veio um pouco mais suave do que o mercado esperava no sentido de que (o mercado) esperava certos ajustes quanto a esses determinantes que pudessem sinalizar, pelo menos, fechar a porta para cortes adicionais”.
“Acho que a maior surpresa do comunicado foi ele ter mantido a visão muito similar a que tinha em setembro, mesmo com mudanças na minha visão bastante significativas na conjuntura econômica. Nos últimos meses, a gente teve uma aceleração inflacionária bastante significativa, advinda de uma alta de alimentos, de bens industriais, e essas altas assustaram parte do mercado”, destaca o economista da Eleven Financial Research, Thomaz Sarquis.
“A curva de juros teve um comportamento bastante volátil, hoje é um exemplo muito evidente disso, o câmbio se depreciou de forma significativa, e as expectativas do Focus começaram a inclinar para cima para o horizonte relevante, e mesmo assim o Banco Central manteve uma intenção de continuar com o processo de corte de juros, simplesmente esperando uma janela de conjuntura para que isso aconteça. E é nesse ponto que eu discordo muito”, acrescenta o especialista.

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