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Economia

Queda no setor de serviços após ressurgimento de Covid-19 prejudica recuperação econômica da zona do euro

Leitura no bloco foi de 48,0 no mês passado, ante 50,5 em agosto. Setor pouco cresceu na Alemanha, enquanto recuou na França, Espanha e Itália.

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A recuperação da zona do euro recuou em setembro, indicando que o desempenho entre diferentes setores e países do bloco está divergindo à medida que o ressurgimento de casos de coronavírus força a reimposição de restrições à atividade econômica.

Segundo levantamentos com gerentes de compras divulgadas nesta segunda-feira, 05, o setor de serviços, que responde por cerca de dois terços do PIB do bloco, sofreu uma reviravolta depois que pesquisas anteriores sugeriram que a atividade estava passando por uma retomada.

Além disso, houve uma divisão entre os países membros da união monetária. Apesar de o setor de serviços da Alemanha quase não ter crescido no mês passado, a forte manufatura ajudou o setor privado na maior economia da Europa a se manter no caminho de uma recuperação sólida.

Por outro lado, a atividade empresarial francesa caiu pela primeira vez desde junho e, na Espanha, o setor de serviços afundou ainda mais em meio a restrições a viagens que devastaram a temporada de turismo nos últimos meses.

Na Itália, o setor de serviços recuou pelo segundo mês consecutivo, sem sinais de recuperação no horizonte.

“A recuperação da indústria estava atrasada, mas parece que agora está se recuperando, enquanto os serviços realmente estão concentrando o impacto de restrições mais rígidas”, afirmou Jessica Hinds, da Capital Economics.

O Índice de Gerentes de Compras composto final da IHS Markit, que combina pesquisas de serviços e manufatura e é considerado um bom barômetro da saúde econômica geral, apresentou queda para 50,4 em setembro, após registrar 51,9 em agosto, ficando próximo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

O Índice PMI final de serviços da zona do euro caiu para 48,0 em setembro, ante leitura de 50,5 no mês anterior.

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